25.5.06

JOTA, ALAÍDE E CHICO

Vejam vocês que o Jota mantém sua regularidade. Depois de pouco mais de uma semana sem citar sequer uma das bostas que ele tanto incensa (pode ser Informal, Devassa, Belmonte, Conversa Fiada, Manoel & Joaquim, Jobi etc), vem ele, hoje, em sua lamentável coluneta n´O GLOBO e adula pela bilionésima vez o Bracarense citando o Chico e a Alaíde. E eu preciso fazer brevíssima auto-exaltação já que é, confesso, bastante boa a sensação de saber-se visionário.

Eu escrevi, à certa altura, que a Alaíde era uma chef de cozinha, e não uma cozinheira (debochando, evidentemente). E mais! E mais! No mesmíssimo texto eu digo que o Chico, apesar de ser um garçom medíocre e passável, é o primeiro quando o assunto é pose, mídia, fama, salamaleques e rapapés. Deixem-me continuar a formatar meu raciocínio (que frase típica do Jota, essa!).

nota publicada no jornal O GLOBO, Segundo Caderno, 25 de maio de 2006


Vejam do que a Consoante chama a Alaíde: quituteira. Pô! Eu não disse!? Ele nunca irá se referir à Alaíde como cozinheira. Nunca (e esse nunca, por favor, dito de forma szegeriana).

E o Chico? Bem... Eu disse que ele era o primeiro quando o assunto é pose, é mídia. Dêem uma sacada no site dessa nova cerveja que tem três garotos-propaganda. Pigarro. Não são três garotos. É um já bem coroa (e como o Lan foi se deixar levar por isso, meu Deus?!). Um que é apenas um sorriso enorme e disforme (o Carlinhos de Jesus é apenas boca aberta e mistérios, e um dia falo sobre isso). E outro que é quem?

O Chico (que depilou, segundo o Fraga, a sobrancelha para posar para a elaboração do material publicitário).

Mas o que supostamente anuncia o Jota? Eu disse supostamente porque fica evidente, se vocês acompanharem a seção BARBARIDADES DO JOTA (já com sete atentados, contando com o de hoje, no canto, à direita, no menu), que o que ele pretendeu, apenas, foi citar o nome do Bracarense. Anuncia que a Alaíde e o Chico vão representar o Bracarense em Belo Horizonte durante o "Festival de Comida de Boteco" (sic). Pô! Ô cara mal informado, ou mal assessorado, ou sei-lá-o-quê. O nome do evento é "Comida di Buteco", assim mesmo, com "i" no "di" e com "u" no "buteco". Mas o Jota nada sabe. O Jota nada apura. O Jota é lamentável. E isso pra não falar na expressão "best-seller do botequim" usada para referir-se ao bolinho de aipim com camarão vendido no Bracarense, que vem juntar-se a tantas expressões pavorosas e repulsivas criadas pelo homúnculo em questão, como bem disse, dia desses, o Fraga.

E para dar impressionantes cores de coerência a tudo, notem o final da podre nota. Ele diz que o sócio do Bracarense (pernóstico como o Jota) BRINCA quando fala que o Bracarense é "hors-concours" na matéria. No domingo, uma coleguinha do Jota, a Éle, escreveu - vejam aqui - que um certo estudante entrevistado por ela BRINCOU ao referir-se ao Belmonte como um pé-limpo.

Eles dois brincando e eu, lutando sozinho, falando muito sério.

Até.

Um comentário:

Anônimo disse...

Edu,

O Chico é medíocre. Ponto. Não é sequer passável, uma vez que está abaixo de qualquer média comparativa - quanto às sobrancelhas, supus que ele as tinha "feito", não afirmei, a partir da fotografia veiculada em revistas, no final de semana.

O sócio em questão, acredite, é figura da melhor qualidade, não sei como foi dar uma declaração tão pernóstica como essa (se é que a deu) - na verdade, é frequentador de butiquins e rodas de samba da melhor categoria (se até o Lan se meteu naquela propaganda da tal cerveja, vamos dar um crédito ao rapaz, apurando se a citação não foi criação do abominável "j").

E, mais, chamar aquele bolinho de hours-concours, quando no páreo com os incomparáveis quitutes de butiquim mineiros, é de uma pretensão acima do tolerável, e isso só pode ser encarado como antológica imbeciclidade saída exclusivamente da cachola (?) do "j".

Agora, cá entre nós, o dia começa melhor quando o beócio lança essas notinhas idiotas - é certo que os pontapés virão em segundos, prova disso é o post de hoje.

Saravá!
Fraga

p.s. os "mísseis" serão disparados no sábado, o adiamento se deveu a pedidos alheios à minha vontade.