3.7.06

TUDO ACABA EM FESTA

Entre mortos e feridos salvaram-se todos. No próprio sábado, horas depois da impressionante eliminação do Brasil, ainda dentro do Estephanio´s, surgiu a idéia (e eu juro que não sei de onde, não sei de quem, não sei de nada):

- Amanhã, então, galinha ao molho pardo na casa do Fefê e da Brinco!

Lembro-me apenas de ver a Dani e a Manguaça convidando as pessoas logo depois da Sônia ter levantado o dedo e gritado:

- Eu faço!

galinha ao molho pardo no fogo

E deu-se o milagre. Às 13h chegamos eu e Dani e Fefê e Brinco já estavam no terraço à base de cerveja gelada, amendoim, salaminho, sardinha, esses troços que transformam um domingo nublado num dia perfeito (lembrem-se de que, em tese, cariocas não gostam de dias nublados). Eu falei "Fefê e Brinco já estavam no terraço" e preciso dizer mais uma vez, em nome da minha obsessão pela precisão, que agora sim aquilo é um terraço. Quando lá morava sozinho, o Fefê, aquilo era, na mais otimista visão, uma pocilga (eu ia dizer chiqueiro, mas fiquei com pena do meu irmão).

Daí foi chegando o time (que jogou muito mais que a seleção brasileira): Betinha, Manguaça, Sônia, Lelê Peitos, Maria Paula, Fernanda, Guerreira, Duda, Shaianny, Bruno, Yasmim, Rogerinho, Mauro, Wagner, Érin, Marquinhos, Marreco, Ruivinha, Itamar, papai, mamãe, Vinagre, Dalton e eu possivelmente estou esquecendo um ou outro, mas isso, como diria Stanislaw Ponte Preta, deixa para lá.

Lelê Peitos e Betinha

Falou-se muito pouco do jogo da véspera, mas muito falou-se sobre o jogo de quarta-feira, e posso garantir a vocês, meus poucos mas fiéis leitores, que ao menos a escumalha que reuniu-se ontem estará diante da TV torcendo intensamente pela vitória de Portugal.

Tocou-se muito e cantou-se ainda mais. Fefê no violão, Rogerinho e Wagner na guitarra, Marreco na percussão, Mauro no sax (para delírios e uivos da vizinhança, inclusive) e teve de tudo, rock, samba, salsa, samba-canção, valsa, fado (!!!!!) e Dalton foi à percussão, e eu fui ao violão (vaiadíssimo), e éramos, ali, naquele momento, brasileiros que não desistem nunca, como diz a propaganda.

Rogerinho, Mauro e Fefê, de costas
Sônia e Maria Paula
minha mãe
Duda, Guerreira e Fernanda
Manguaça, Brinco e Shaianny

O frango ao molho pardo estava, como tudo que faz a Sônia, de fazer a Alaíde, a cozinheira do Bracarense, pedir penico e autógrafo.

A cerveja, estupidamente gelada.

E a Dani, a Sorriso Maracanã, a minha garota, mais-linda-que-nunca.

Dani

Quando a vi saindo de casa, ela me perguntou:

- bonita?

Eu fiz silêncio, sorri e fiz festinha em seu rosto, sinais de aprovação.

- Vou assim hoje, de portuguesa. Para homenageá-los.

E ficou de olhinhos marejados.

Minha menina ainda não digeriu a derrota!

Até.

5 comentários:

∫nês disse...

Dani querida, linda estás sempre, nem é preciso perguntar. E nada de lágrimas, o Brasil ainda está em campo, de mãos dadas com seus irmãos!

Anônimo disse...

Hummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm, está dando para sentir daqui o cheirinho desse frango..................................

Anônimo disse...

Edu,
Por favor, sempre que um prato for citado, e principalmente quando aparecer a foto dele, mesmo que não esteja ainda pronto, manda a receita junto PORRA!
Grande abraço
Coelho

Eduardo Goldenberg disse...

Coelho, meu irmão: mas esse prato não fui eu que fiz, pô!

Prometo pedir a receita pra Sônia.

Prometo prepará-lo.

E aí sim mandar a dita cuja. Fechado?

Beijo!

Anônimo disse...

É que deu água na boca irmãozinho...