Eu costumo repetir, como em ladainha, que sou preciso do início ao fim. E é em nome dessa precisão, e de uma honestidade olímpica, que quero lhes dizer que, dos palpites que dei no texto "SAINDO NA FRENTE", escrito em 31 de outubro de 2006, errei apenas um, e por pouco.
Eu escrevi à certa altura:
"A carne assada com coradas do Rio-Brasília, buteco comandado com maestria pelo Joaquim e pela Terezinha, estará no tal guia? Evidentemente que não."
E não está mesmo. Mas está lá - eis minha maior surpresa - a sardinha frita, impecável. Eu digo "minha maior surpresa" mas ao mesmo tempo sou tomado por calafrios, só de imaginar os bobalhões, que seguem esses guias à risca, invadindo o minúsculo buteco e reclamando do único banheiro, reclamando da textura do guardanapo, enchendo, enfim, o saco dos fiéis de todos os dias.
No mais - prossigo em tom de confissão - passei a vista muito por alto, e foi me parecendo melhor que todas as versões anteriores, e a razão ficou clara depois de ler os textos que apresentam o livro. Ainda está por vir o verdadeiro "Rio Botequim"!!!!! Esse que foi lançado ontem é apenas um guia, que usa o mesmo nome, parte do mesmo projeto, exclusivamente sobre comida de buteco. Reparem trecho do texto de apresentação, assinado por Laura Reis Fagundes e Martha Ribas:
"Lembramos que essa seleção de bares foi feita com base, apenas, no prato escolhido. Bebidas, ambiente e serviço não foram levados em conta. Mas os donos dos bares que fiquem atentos, pois a qualquer momento uma nova edição com a já tradicional seleção dos cinqüenta melhores bares da cidade começará a ser produzida."
Eis o mistério desfeito. O verdadeiro vade-mécum de otário ainda está por vir.
E antes de terminar, duas palavrinhas.
É evidente - eu não tinha a menor dúvida disso - que os bares mais citados no guia lançado ontem são o Jobi e o Belmonte, com quatro pratos cada um.
Ambos no bairro-cenário do Manoel Carlos (sem o negrito, já que o Borgonovi o considera um horror!).
E pra fechar, um detalhe curioso: o livro, um projeto "Memória Brasil" e "Casa da Palavra", com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal das Culturas tem apenas UM anúncio.
De quem?
Do Boteco Belmonte (Belmonte Flamengo, Belmonte Leblon, Belmonte Ipanema, Belmonte Jardim Botânico, Belmonte Copacabana e Belmonte Lavradio). Anúncio de página inteira, no final do livro.
Ético, não?
Até.
Eu escrevi à certa altura:
"A carne assada com coradas do Rio-Brasília, buteco comandado com maestria pelo Joaquim e pela Terezinha, estará no tal guia? Evidentemente que não."
E não está mesmo. Mas está lá - eis minha maior surpresa - a sardinha frita, impecável. Eu digo "minha maior surpresa" mas ao mesmo tempo sou tomado por calafrios, só de imaginar os bobalhões, que seguem esses guias à risca, invadindo o minúsculo buteco e reclamando do único banheiro, reclamando da textura do guardanapo, enchendo, enfim, o saco dos fiéis de todos os dias.
No mais - prossigo em tom de confissão - passei a vista muito por alto, e foi me parecendo melhor que todas as versões anteriores, e a razão ficou clara depois de ler os textos que apresentam o livro. Ainda está por vir o verdadeiro "Rio Botequim"!!!!! Esse que foi lançado ontem é apenas um guia, que usa o mesmo nome, parte do mesmo projeto, exclusivamente sobre comida de buteco. Reparem trecho do texto de apresentação, assinado por Laura Reis Fagundes e Martha Ribas:
"Lembramos que essa seleção de bares foi feita com base, apenas, no prato escolhido. Bebidas, ambiente e serviço não foram levados em conta. Mas os donos dos bares que fiquem atentos, pois a qualquer momento uma nova edição com a já tradicional seleção dos cinqüenta melhores bares da cidade começará a ser produzida."
Eis o mistério desfeito. O verdadeiro vade-mécum de otário ainda está por vir.
E antes de terminar, duas palavrinhas.
É evidente - eu não tinha a menor dúvida disso - que os bares mais citados no guia lançado ontem são o Jobi e o Belmonte, com quatro pratos cada um.
Ambos no bairro-cenário do Manoel Carlos (sem o negrito, já que o Borgonovi o considera um horror!).
E pra fechar, um detalhe curioso: o livro, um projeto "Memória Brasil" e "Casa da Palavra", com apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal das Culturas tem apenas UM anúncio.
De quem?
Do Boteco Belmonte (Belmonte Flamengo, Belmonte Leblon, Belmonte Ipanema, Belmonte Jardim Botânico, Belmonte Copacabana e Belmonte Lavradio). Anúncio de página inteira, no final do livro.
Ético, não?
Até.
4 comentários:
Edu, meu camarada, anteontem, ao passar pelo globo online (a letra 'g' minúscula é totalmente cabível ao nome do site), vi até onde o jota (opa!, a 'j' também é minúscula!) é capaz de chegar com sua pretensão.
Ele fez uma pequena nota em sua coluna sobre um desenhista de cartazes e placas de butecos como pretexto só para mencionar que o cara havia ilustrado as páginas do rio botequim, o guiazinho que, como constava lá no último parágrafo, seria lançado no dia 22, lá no Circo Voador.
Pô!, Edu, quanta mesquinharia do jota, né?!
Deu pra sacar qual foi a jogada do cara?!
Felipe: e quem foi o responsável pela comida da festa?
Corporativismo é isso!
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