2.10.07

PERMISSIVIDADE

Jota, o homúnculo, o homem que assassina diariamente a coluneta GENTE BOA, do jornal O GLOBO, responsável direto por 34 atentados contra nossa mais cara tradição - o buteco pé-sujo -, acompanhem no menu à direita, volta, hoje, à ativa.

nota publicada no jornal O GLOBO de 02 de outubro de 2007

Numa nota intitulada PROTESTO BATE-COPO, o homem a serviço dos bares-de-merda lança luzes sobre um protesto permissivo, covarde e sem sentido algum. Vamos às razões que me fazem afirmar isso tudo sem medo do erro.

É permissivo porque acoberta a vergonha e a nojeira detectada por uma fiscalização feita pela Vigilância Sanitária no Belmonte do Jardim Botânico, onde foram encontrados pouco mais de cem quilos de carne com data de validade vencida (vejam aqui).

É covarde porque escolhe como palco um bar-de-merda, filial da merda-matriz da Praia do Flamengo, mas não cita (nem o protesto e nem o homúnculo) a vistoria feita por um vereador oportunista para quem mandei dois emails pedindo pequenos esclarecimentos sobre sua atuação vexaminosa, sem resposta, é evidente. A vistoria a que me refiro (vejam aqui) foi feita em butecos vagabundos, aos quais não resisto, e buteco vagabundo não dá camisa a ninguém, devem pensar assim os organizadores da babaquice.

E é sem sentido por uma simplíssima razão: pretendem o quê os donos de bar que vão lá prestar solidariedade aos donos daquela bosta? Apoiar a venda de carne vencida? Não entendo.

Fechando, por hoje, quero responder, assim, por alto, a quem, com tremendo bom humor, me provocou por email - recebi exatos 39 emails falando quase a mesma coisa - mencionando a presença de Aldir Blanc na babaquice de amanhã. Como se eu fosse responsável por isso, como se eu não pudesse falar mal do troço em razão da adesão do meu queridíssimo amigo, como se sua presença pusesse uma pá de cal sobre todos os meus protestos feitos aqui, no balcão virtual do BUTECO, contra os bares-de-merda, contra o homúnculo, contra essa relação promíscua entra a imprensa e os poderosos de qualquer setor.

Aldir, entretanto, não vai ao protesto-babaca de amanhã.

É só mais uma mentira plantada, sabe-se lá por quem, na coluneta do homúnculo.

Até.

23 comentários:

Anônimo disse...

Sugiro convidarem também os senadores que protestaram contra a ação de fiscais em fazenda com trabalho escravo.

Anônimo disse...

edu, essas coisas são de se esperar. explico: esse cara escreveu na coluna dele algo sobre um filme de televisão antigo, os "patrulheiros toddy", que ele chamou de "legionários". eu escrevi, dizendo que na barca, li a crônica e saquei a mancada. escrevi mandando a correção. não é que o cara me respondeu, dizendo que eu estava corretíssimo, e perguntou se eu na barca,"notaste alguma cena que possa sair no gente boa de amanhã?
Na cidade de um modo geral,dos grandes projetos arquitetônicos, sabes algo que ajude o pobre colunista a cumprir sua árdua tarefa diária?"
eu, hein...
e eu lá sou repórter? vai ver que algum gaiato mandou essa do aldir nesse troço...
um abraço.
caíque

Eugenia disse...

gente, que loucura, mas isso é mt absurdo, envolver o nome do Aldir assim, poxa...

Anônimo disse...

Baiano quem é? O dono daquele lixo em frente ao Palácio do Catete que desonra o nome de Gegê? Aquele que de vez em quando aparece na coluna desse Joaquim Ferreira dos Santos como inventor de piadas sem nenhuma graça? Aquele que é adulado como um personagem da cidade mas que é chato, previsível e repetitivo? E Cadu quem é? O playboy que se acha bamba? O dono do Bracarense, daquele lixo na Barra da Tijuca e um dos faturadores e exploradores do Samba Luiza ao lado do dono do Beco do Rato? Duvido que o grande Aldir Blanc se misture com esses caras numa manifestação tão imbecil como essa. Grande momento do blog, Edu. Abraço.

Craudio disse...

Edu, hoje vi uma cena incrível na hora do almoço e vim direto aqui no blog, seco por uma menção ao jota e sua trupe. Graças que encontrei, porque vai bem de encontro ao tema.

Sentei-me no grande Ugue´s, que apesar de ficar em Higienópolis, é uma gloriosa entidade entre os pé-sujos. Eis que - e sorte que já tinha acabado o almoço - senta na mesa ao lado um senhor. E tira de uma sacola (do Boticário, veja você) um babador (!!!), um saleiro e uma lata de azeite. Um nojo!

Lembrei do jota na hora... E pensei do cara: "como você é otário. Imagina se o nosso rato de estimação aparecer..."

Abraços!

4rthur disse...

quando li a nota, pensei na hora:

aldir? protesto A FAVOR do Belomonte de merda? Duvido!

Ainda bem que você dissipou minhas dúvidas, Edu.

Eduardo Goldenberg disse...

Betinha: é isso... a podridão desse protesto-bacaca reside justo nesse ponto oportunista e corporativista.

Caíque: que algum gaiato (ou mau-caráter) mandou o nome do Aldir para o pessoal da coluneta não tenho dúvida. O que me enoja é perceber que nenhum dos empregados do jornal, atrelados ao jota, se deu ao trabalho de checar a veracidade da informação.

Eugênia: o Aldir é recordista mundial quando o assunto é "menção indevida".

Victor, Craudio e Arthur: não creio que o grande poeta da Muda se meta numa dessas, mesmo. Mas não cheguei a dizer que o protesto-babaca não conta com sua adesão, ao menos no que diz respeito ao fundamento do mesmo. É bem capaz que ele defenda bar, botequim, buteco, birosca, contra qualquer tipo de perseguição (o que não é o caso). Mas acho muito pouco provável que defenda o fim das fiscalizações, ainda mais sabendo do episódio que flagrou muita carne vencida nesse lixo chamado Belmonte. O que AFIRMEI é que ele não irá ao evento-babaca de amanhã, mentira rotunda (mais uma) plantada pelo homúnculo.

Anônimo disse...

Quem é você, Edu, para falar de protesto permissivo, covarde e sem sentido algum?! Talvez, seja você o esperto, o carioca nato, que fez um protesto legítimo (???) ao colocar um bonezinho do Brizola para aparecer na Globo e ferrar de vez o Moacyr Luz que concorria com a música Água de Beber num festival. No cúmulo de egocentrismo, ainda coloca o vídeo no You Tube. Parabéns, Edu. Você deve se achar um ídolo. Ídolo sem princípios, calcado em modelos e que perdeu a amizade de uma grande figura que é o Moacyr para satisfazer um sonho mesquinho e infantil de ter a necessidade de mostrar que era brizolista....Nem voltar no ônibus da torcida que vinha de São Paulo você teve a liberdade...Parabéns, tijucano nato!

Anônimo disse...

cadê o comentário?! não aceitou?! se escondeu?!

Eduardo Goldenberg disse...

Anônimo: para que seu comentário fique exposto como torresmo e moela em balcão de buteco, publico essa merda que você mandou pra cá. Não vou me dar ao trabalho de responder a nada do que você escreveu, eis que não me dirijo a covardes que, sob o manto do anonimato, saem por aí dizendo o que pensam sem a necessária coragem para assinar embaixo o que escrevem.

Anônimo disse...

Edu.
Eu não apenas sabia que vc comentaria de bate-pronto essa nota-lixo como também tinha certeza de que Aldir Blanc não faria parte dessa bosta de protesto.
Só quero dizer a você que, conhecendo-o pouquíssimo (de vista já nos esbarramos há uns 7 ou 8 anos em alguns sambas, minha Renata tb se lembra de vc já com a sua Dani), saiba que pra nós você passou a ser, recentemente, um baluarte da resistência. Uma espécie de voz da consciência que nos mantém alerta, ainda que não concordemos sempre com vc ou não sejamos tão exigentes com tudo - mas vc é, e isso é fantástico (alguém deve ser).
Sabe aquilo de a gente ter pra onde correr quando o bicho pega no campo da opinião, da consciência, da firmeza de princípios e propósitos? Pois é, é pra esse balcão aqui que corremos.
Aquele abraço.
Eduardo e Renata

Eduardo Goldenberg disse...

Xará e Renata: mesmo diante desse olímpico exagero e desse imerecidíssimo elogio, fico feliz pacas de ter gente assim no balcão do BUTECO. Quando nos esbarrarmos de novo, façam-me o favor de um brinde. Forte abraço.

Anônimo disse...

Edu, você fez muito bem em não responder a este covarde, e fez ainda melhor deixando exposta sua vergonhosa mensagem. Mas eu posso responder pelo menos três coisas.

1) O nome da música do Moacyr Luz era EU SÓ QUERO BEBER ÁGUA, e não ÁGUA DE BEBER, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim.

2) O Edu ferrou "de vez o Moacyr Luz que concorria" por ter gritado o nome do Brizola? Só um tolo crê nisso. E se fosse, se fosse, teria valido a pena pela expressão patética da patética repórter (Renata Ciribeli, se bem me lembro).

3) Ele "perdeu a amizade de uma grande figura que é o Moacyr para satisfazer um sonho mesquinho e infantil de ter a necessidade de mostrar que era brizolista"??? Por que o Moacyr Luz concedeu então, ao Edu, a maravilhosa entrevista para o blog??!!

Anônimo, você é patético.

Saudações acreanas a todos. Menos a você, anônimo.

Anônimo disse...

Faço minhas as palavras do Victor Alves e aproveito para dizer que o anônimo não sabe nem o nome da música do Moacyr.

Anônimo disse...

Anônimo, você é dono de que bar ?

Anônimo disse...

Simas, é uma honra ser citado por você. Vou ao seu blog diariamente. E agora é minha vez de dizer que faço suas as minhas palavras. Esse anônimo é dono de algum bar mesmo, he he he he...

Unknown disse...

Edu: anônimo é tudo igual a cachorro que late atrás de moto. Quando a moto pára, não sabe o que fazer. Se ao menos assinasse o nome e desse as caras, haveria a possibilidade do diálogo. Mas eles são "diplomáticos" no sentido tucano do termo. Da mesma forma que acharam um absurdo você "perder" (como se tivesse perdido) a amizade com "uma grande figura" como o Moacyr, também não querem abrir mão da possibilidade de um dia virem a contar com sua amizade ou qualquer benefício que você possa propiciar à eles. São assim mesmo: não dão as caras por puro medo de enfrentar o debate e se posicionar. Anônimos serão sempre anônimos porque não sustentam opiniões. São aqueles que, entre a família, dizem de peito estufado que são "contra o radicalismo". Por isso, meu irmão, é que o futuro reservará à essa gente a lata de lixo da História, de onde jamais sairão.

Anônimo disse...

Comparação perfeita e extremamente cabível a do Bruno Ribeiro. Faço minhas as palavras dele.

Eduardo Goldenberg disse...

Milton Molon, Simão, querido, Victor Alves, Bruno Ribeiro (saudade tua, pô!) e Bezerra: é essa, então, vê-se, a fuça da canalha que se esconde sob a capa nojenta do anonimato. Deixemos, pois, como dizem os sábios, de acender cotoco de vela pra defunto desinteressante. Uma pessoa capaz de fazer isso, de dizer uma pá de merdas sem assinar embaixo, não conseguiria, jamais, cotovelo apoiado no balcão, manter uma conversa, mínima que fosse, olho no olho, troço de sujeito homem. Não passarão!

Anônimo disse...

Quanto discurso bonito dos valentes que botam a cara. Edu, a todos o Moacyr confessa que você é um bobalhão. Bobalhão que precisa provar sua carioquice atacando os outros. Defenda seu ideais e respeite os outros.

Eduardo Goldenberg disse...

Anônimo, covarde de merda: confesso que está ficando divertida sua intervenção. A ser verdade o que você diz, e mais uma vez sem coragem de assumir sua identidade, Moacyr Luz merece, de mim, apenas, piedade. Os meus ideais, eu os defendo. Não falto, e jamais faltei, com o respeito, seja com quem for. Mesmo com você, um ser desprezível que - repito - está tornando esse troço um bocado divertido. Eu não preciso provar nada a ninguém. A exceção é agora, publicando pela última vez um comentário seu, desse teor, para provar que há um certo fundo de verdade no ditado "diga-me com quem andas e te direi quem és.

Eduardo Goldenberg disse...

Ah, sim... E um último comentário...

Esse anônimo me cheira à anônima... ou então... é coisa de viado.

Mas, como prometido, assunto encerrado.

Anônimo disse...

é.
é coisa de viado.
encerra mesmo, senão o cara gama.