27.2.08

REGANDO O JARDIM

O homúnculo, justiça seja feita, há muito tempo deixou de cumular de lisonjas os bares de grife que invadiram a cidade. Não por mérito seu, é evidente, mas - especulando - graças à perda de força da abjeta novidade, o que significa fora-da-moda, graças à invasão de novas pragas como, por exemplo, as temakerias (pausa para o vômito) ou graças a uma deliberada guinada voltada para, digamos, um público mais afetado.

publicado no SEGUNDO CADERNO de O GLOBO de 26 de fevereiro de 2008

Regador na mão, reguemos o jardim.

Pra bom entendedor, meia palavra basta.

Até.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que pederastia...

Arthur Tirone disse...

Deve existir, nesses salões, alguma promoção do tipo "pague um realinhamento capilar e ganhe uma depilação no cu"...

Eduardo Goldenberg disse...

Salve a delicadeza da Barra Funda!

4rthur disse...

Ai Zezus... vamos regar, vamos realinhar, vamos capilarizar nosso jardim de preconceitos! Pôta!

Anônimo disse...

E diria um camarada meu de Marapé, do Espírito Santo, o Fabinho, acaso lesse essa nota do Jota: "Vou mandar esses cabeleireiros apararem o cabelo do meu saco!".