30.5.08

O MEU PAI E O HELION

Tá bonito de ver (de ler, na verdade...) o diálogo que vem sendo travado entre meu velho e amado pai, Isaac Goldenberg, e meu querido Helion Póvoa, a sabedoria em pessoa, nos comentários ao texto MAIS SOBRE A TIJUCA, que pode ser lido aqui e que foi publicado em 27 de maio de 2008. O troço começou com uma provocação do Helion sobre cinemas extintos no glorioso bairro da zona norte, resvalou sobre a arquitetura art-decò predominante numa escondida rua tijucana, num desafio feito pelo próprio Helion, e que eu matei!, e daí meu pai abriu o bico no balcão imaginário, tirou conhecimento de dentro de sua memória prodigiosa, e os dois estão num papo desses de admirar.

Vou - como já disse a eles - armar, assim que for possível, uma cerveja com os dois.

Sentar-me-ei diante dos dois, sorverei aquela cultura tijucana-zona-norte que há de pingar das bordas da mesa e estou pensando até - pode dar certo! - em chamar gente pra assistir ao espetáculo!

Acompanhem lá!

Até.

10 comentários:

Anônimo disse...

Nos botecos da vida, o que há de melhor, como se sabe, é o bate-papo entre pessoas inteligentes/interessantes. Se ele não existisse, o mundo seria constituído por abstêmios, e, naturalmente, seria um porre (com o perdão do trocadilho)!

Eduardo Goldenberg disse...

Autorizei, excepcionalmente, o comentário de um anônimo em razão do brilhantismo do que foi lançado! De toda forma... identifique-se, pô!

Unknown disse...

Eduardo, moradora da Tijuca desde que me entendo por gente, não pude resistir em recomendar a torta de côco da Pituchinha e os salgados deliciosos, lojinha pequenininha, em frente à antiga padaria Regina.

Obs.: nunca comentei em nenhum blogue, me atrapalho com máquinas, mas minha irmã recomendou o blogue dizendo que se eu desejasse argumentos fortes para usar contra a mania do maridão em sair da Tijuca, deveria dar uma passada por aqui. E, que bela surpresa, entro aqui justamente na semana de intensa louvação ao bairro. Um abraço!

Eduardo Goldenberg disse...

Sonia: seja bem chegada! É um tremendo prazer recebê-la aqui, creia firmemente nisso! E qual o tijucano que não tem adoração pelas tortas, doces e salgados da Pituchinha????? Ali, na Campos Sales, hoje ao lado de um posto de gasolina devastado, a brava Pituchinha resiste!!!

Agora... me permita...

01) quem é sua irmã? Ela é leitora do BUTECO faz tempo?;

02) se você tiver paciência, leia mais o blog que você descobrirá o quanto falo bem do melhor bairro do Rio de Janeiro!;

03) espero que você tenha êxito quanto a seu marido... Leve-o, amanhã, a um desses passeios!!!!!

Um beijo.

Anônimo disse...

Velha Pituchinha ao lado da ex-garagem/agencia do famoso cardoso , bom portugues que vendia os melhores carros usados da cidade.

Unknown disse...

Eduardo, meu marido gosta da Tijuca, o problema é que ele teve duas experiências péssimas por aqui, daí essa idéia de sair.

Conhecemos muitos lugares citados por você. Temos um filho de três anos e muitos finais de semana vamos com ele à "pracinha dos bodinhos"(Xavier de Brito). Enquanto ele se esbalda no parquinho, nós beliscamos uns petiscos e bebemos um chopinho gelado, pois ninguém é de ferro.

A minha irmã se chama Olga. Não sei há quanto tempo ela visita o blogue. Sei que há alguns dias comi a carne assada com douradas do Rio-Brasília e ela me falou que tinha pego a indicação aqui e recomendou a visita.

Bom, agradeço o carinho.

Eduardo Goldenberg disse...

Olá, Sônia, se "experiências péssimas" for assalto, posso contar as minhas. Na Tijuca e - principalmente - fora da Tijuca!

Olha, espero que você passe a ler o BUTECO com freqüência; espero que seu marido mude de idéia para que o filhote de vocês, com 3 anos ainda, cresça no melhor bairro da cidade; e espero, por fim, que você tenha gostado da carne assada com coradas do Rio-Brasília, meu buteco de fé.

Um beijo, volte sempre!

Unknown disse...

Edu, metendo o bedelho onde não fui chamado - e longe de mim querer dar qualquer lição de moral na Sonia, até porque não sei quais foram estas "experiências ruins" -, quero apenas registrar que conheci uma moça, aqui de Campinas, que foi pela primeira vez ao Rio de Janeiro no ano passado. Ela foi morrendo de medo. A família armou uma verdadeira operação de guerra para garantir sua proteção em terras cariocas. Só faltou implantar chip debaixo da pele para ser localizada via satélite, em caso de seqüestro. A moça foi para se divertir e não conseguiu relaxar durante os sete dias em que esteve na Cidade Maravilhosa. No, entanto, nada lhe aconteceu. Nada. A ironia da história é a seguinte: assim que chegou em Campinas e desembarcou na rodoviária, foi assaltada na esquina, enquanto aguardava um táxi. Levaram a carteira, a mala, a máquina fotográfica com as fotos. Enfim...

Anônimo disse...

Velha Padaria Regina ( Ed. Ibituruna) e ao lado melhor boteco do chopinho. Do outro lado a Casa da Banha.
joao

Felipe Quintans disse...

Issac, o nome da ex-garagem/agência era "Lorde". Meu pai era viciado em Corcel II, e comprou uns dois ou três ali.

bjs.