29.5.08

UM PASSEIO PELA TIJUCA - II

Em razão do acerto que foi, na minha humílima opinião, o texto que publiquei ontem sugerindo um roteiro para um passeio pela minha Tijuca (leiam aqui), volto hoje ao mesmo tema, sugerindo, então, um segundo roteiro para um segundo passeio que há de ser, faço votos, tão gratificante quanto o primeiro.

O ponto de partida será, para mantermos uma espécie de tradição que pretendo imprimir aos tais passeios, na feira livre que acontece aos sábados na rua dos Artistas e na rua Ribeiro Guimarães, que se cruzam ali naquela meiúca que neguinho jura que é Vila Isabel, Aldeia Campista, Andaraí (trato desse furdunço no primeiro texto de meu livro, que - olha a propaganda! - pode ser comprado na livraria do meu coração, a FOLHA SECA (Rua do Ouvidor, 37, fone 21-2507-7175, email aqui), ou aqui, se você morar fora do Rio), mas que é - a bem da verdade - Tijuca!!!!!

Antes de começar a xeretar a feira, que é sempre uma grande pedida, como já lhes disse no texto com o primeiro roteiro, sente-se no buteco que atende pelo sugestivo nome de ESCADINHA, graças aos degraus que o separam da calçada, que fica exatamente na esquina da Artistas com a Ribeiro Guimarães. Uma curiosidade: ali, coladinho ao buteco, fica o prédio onde mora o Seu Osório, o Edifício Xana, de pastilhas amarelas na fachada da frente.

Beba uma, duas Brahmas no máximo e saia percorrendo a feira. Ali, naquele pedaço, viveu Nelson Rodrigues, no cruzamento da ruas Almirante João Cândido Brasil, Artistas e Dona Zulmira, que é na verdade a continuação da Artistas. Ali havia um coreto, e você pode imaginá-lo ali, se quiser. Andou pela feira? Volte ao ESCADINHA e peça mais uma cerveja.

Parta pela rua Ribeiro Guimarães em direção à avenida Maracanã. Repare na vila que há, quase no final da Ribeiro Guimarães, do lado direito. Um paraíso no meio do tumulto da cidade... Ignore completamente, é claro, o Shopping Tijuca. Siga a avenida Maracanã até a esquina com a rua Barão de Mesquita. Você estará na Praça Lamartine Babo, em frente ao quartel da PE. Atravesse a Maracanã em direção à rua Pinto de Figueiredo e entre à direita na rua Antônio Basílio, rua mais-que-arborizada mas que não tem, a bem da verdade, nada de muito interessante, salvo a sombra que te conduzirá até a José Higino (no final da Antônio Basílio) e uma ou outra casa bastante bonita de se ver.

Chegando na José Higino, siga - contra o fluxo do trânsito - pela avenida Maracanã. Você passará a rua João da Mata e deverá entrar, à esquerda, na Dona Delfina. Siga direto até a Conde de Bonfim e siga à direita na mão do trânsito. Você vai dar de cara com a rua Uruguai. Ótimo. Atravesse e sente-se no OTTO, numa mesinha do lado de fora, sem pressa. Peça uma porção de lingüiças alemãs com mostardas variadas e um chope Stella Artois, ou mesmo Brahma, se você preferir. Ambos são estupendamente bem tirados!

A Uruguai é uma rua feia, sabe? Grande, larga, mas aquele cruzamento com a Conde de Bonfim é justamente o ponto no qual ela fica mais bonita, com muitas árvores, muita gente passando, e esse tempo no OTTO tem tudo pra ser uma grande pedida. Não coma demais, minha sugestão de almoço é noutro lugar!

Saindo do OTTO, dê um pulinho na delicatessen NIGRI, na rua Uruguai mesmo, coladinho ao bar-restaurante. Há uma variedade infinita de cervejas, petiscos de comer de joelhos, e o Julio, um dos donos, extremamente simpático, vai adorar poder orientá-lo nas compras das coisinhas que podem transformar sua noite, já em casa, em algo bastante mais agradável.

Saiu dali, passe em frente ao OTTO novamente, não caia na tentação de mais-um, dobre à direita e siga pela Conde de Bonfim. Ande até a rua Garibaldi. Na esquina você já verá o lindíssimo casarão que hoje abriga o CENTRO DE REFERÊNCIA DA MÚSICA CARIOCA. Quem sabe você não dá sorte e dá de cara com uma programação de primeira praquela tarde?

Visite-o, apenas para conhecer os jardins, a casa por dentro, sua arquitetura, sem contar que há sempre uma exposição acontecendo! Saindo dali, entre na Garibaldi, rua onde reside o poeta-maior da Tijuca, Aldir Blanc. Dê uma parada, rápida, no legendário BAR DA DONA MARIA, que já teve dias mais felizes mas que ainda guarda interessantíssima atmosfera. Repare no pé-direito, no velho balcão de mármore, na caixa registradora, descanse enquanto bebe uma cerveja de pé, diante do balcão, olhando pra rua e pras moças que insistem em passar por ali provocando a gente...

Peça, no máximo, um pastel de bacalhau (absurdamente gostoso!) ou um croquete de carne para acompanhar as cervejas, sem abusar!

Parta dali pela Garibaldi, na mão do trânsito. Você passará pelo histórico rio Maracanã, meu rio, o que corre e me socorre, injentando em minhas veias seu soro poluído de pilha e folha morta, apud Aldir Blanc!!! Repare nas árvores imensas que dão aspecto de túnel à rua. Vai que você dá sorte e dá de cara com o Aldir passeando por ali com seu cachorro, ou mesmo na janela espiando o movimento?

Chegando na esquina da Pinto Guedes, dobre à direita. Você vai passar pela rua Guajaratuba (à sua direita), a que viu o poeta Paulo Emílio da Costa Leite, parceiro do Aldir em inúmeros sucessos, ficar enfeitiçado. Siga em frente, não entre na Guajaratuba, mas entre na primeira à esquerda, na rua João Alfredo, outro paraíso perdido na Tijuca. Rua de paralelepípedos, muitas casas, muitas árvores, e ande até o final, quando ela desemboca na Espírito Santo Cardoso. Ali, na esquina, beba uma - apenas uma! - cerveja num pé-sujo desses sem nome (eu não sei, confesso, o nome do buteco). Terminou? Siga pela Espírito Santo Cardoso na contramão do trânsito.

Daí você entrará na primeira à direita, rua Oliveira da Silva, novo oásis. Muitas casas, algumas enormes, e você vai cair na Praça Xavier de Brito. Dobre à esquerda, passe pelo REI DO BACALHAU (um chope e um bolinho!), depois pelo BAR DO MANEL (uma cerveja apenas!), e sente-se na esquina, no BAR DO PAVÃO.

Ali, diante do casal que comanda a casa, Dona Jô e o Pavão, caia dentro da feijoada, saborosíssima!!!!! Peça a ele uma mesinha diante da casa da Dona Olívia, figura querida na região, que mora numa casa dessas de dar inveja, e que simplesmente adora que sua porta de entrada fique lotada - literalmente lotada - de gente falando alto, bebendo e comendo bem, celebrando a vida que ela tanto colore!

Vai que você dá sorte de conhecer a dona Olívia? Peça autógrafo, diga que me conhece, e mande um beijo meu pra ela, do tamanho da Tijuca!

Até.

26 comentários:

ipaco disse...

Belo roteiro, Edu.

Eugenia disse...

huuum, excelente, excelente!
Edu, nessa Rua Espírito Santo Cardoso ñ fica o Bar do Momo, recomendado pelo Aldir?
bjs!

Eduardo Goldenberg disse...

Obrigado, Paulo... Espero que isso seja apenas o começo. A Tijuca, meu caro, a Tijuca é um vale com muitas coisas, mas muitas coisas, mesmo, a serem descobertas, desvendadas, reveladas e conhecidas a fundo. Um forte abraço.

Eugênia: exato, o Bar do Momo fica na rua General Espírito Santo Cardoso quase na esquina da rua Uruguai, e é verdade que é um dos butecos preferidos do Aldir, freqüentado quase que diariamente pelo grande Ceceu Rico, seu pai, palco de muitas lições do grande Gabriel Cavalcante, que, em meio aos mais velhos da área, aprendeu muito do que nos mostra hoje. Esse buteco vai entrar, seguramente, num próximo roteiro meu que terá início - tomem nota! - justamente ali, no Bar do Momo.

Diego Moreira disse...

O bar do Momo é a minha cerveja gelada, sem sair do quintal de casa.

Edu, a 'cara nova' que você prometeu para o blog, deixando de lado o que te incomoda e abordando o que você gosta, o que te comove, parece estar sendo fielmente exibida.

De lá pra cá, os temas do Buteco foram basicamente futebol e Tijuca - em estado bruto. Com o tempo virão as rodas de samba, a arte do encontro com os amigos e tudo aquilo que a gente que sempre pede mais uma no balcão imaginário, dando pitacos ou não, sabe que você gosta.

Preciso dizer: muito bom.
Forte abraço.

Eduardo Goldenberg disse...

É isso aí, Diego: pegaste bem o espírito da coisa! Legal saber que você gostou da cara nova, malandro... Porque, definitivamente, o que eu não gosto, o que me incomoda, minha vida pessoal, a vida pessoal dos meus, isso aqui, no balcão, nunca mais! Um fortíssimo abraço.

Cazé disse...

Belíisimo segundo roteiro e texto idem! Acho que vou começar a engrossar essa torcida que está se formando para que esse troço vire livro! Já pensou? Com a enorme quantidade de "santuários" que existem na Tijuca (muitos já citados e muitos ainda por citar, com certeza!)para noites de autógrafos?
Abraços.

Eduardo Goldenberg disse...

Tens uma editora, ó, Cazé? Abraço!

Rodrigo disse...

Edu, quando der, com certeza irei ai na Tijuca, tanta amada. E não tenha dúvidas, que trilharei as rotas dada por você, meu caro.

Eduardo Goldenberg disse...

Você não vai se arrepender, Rodrigo. Aposto. De onde você virá? Do Rio mesmo? Conta, conta. E amanhã - anote - tem mais. Abraço.

Rodrigo disse...

Daqui de Sampa, Edu!

Em breve!!!

Anônimo disse...

Edu, ainda bem que você, malandro que é, avisa para seguir pela Maracanã e só pegar a Conde de Bonfim depois da Dona Delfina, evitando, com isso, que nosso turista se depare com o "CF", no pedaço entre a José Higino e a Dona Delfina. Abraço.

Eduardo Goldenberg disse...

Grande sacada, Leonardo! Eu não citei tal "desvio", no roteiro, justamente para não cair na tentação de sentar o couro nessas redes que durante tanto tempo foram alvo de ferozes críticas minhas (que prosseguem, que seja dito, mas sem estardalhaço, que aqui no balcão não tem mais espaço pra isso). Mas não creio, sinceramente, que um sujeito capaz de se dar ao trabalho de seguir esse meu roteiro e disposto a prestar atenção a tudo, ainda que, por um desvio natural, fosse parar na Conde de Bonfim antes da hora, sentasse no Conversa Fiada num rigoroso contraste com cada parada prevista por mim. Concorda? Forte abraço e repito: grande sacada, a sua! Pelo que percebo, você também é tijucano de quatro costados, certo?

Anônimo disse...

Edu, já que abrimos o baú das recordações, por acaso vc se lembra - ou talvez o 'Seu Pai' - de uma loja chamada CaJuTi? Eu sei que as minhas tias não compravam nenhum prego ou parafuso que não fosse lá. E ainda tinha um vendedor-faz-tudo que se chamava Manuel, salvo engano, que tinha a solução para qq problema envolvendo artefatos de madeira, desde uma simples prateleira para a cozinha até o conserto do telhado velho da casa de uma tia no Rio Comprido. Bem eu adoraria uma filial da CaJuTi em Brasília, para os meus problemas do dia-a-dia!

Anônimo disse...

Edu,

A quebra de asa, para evitar o Conversa Fiada, foi legal.
Moro aqui na Muda,conheço bem a Tijuca , tenho um puta felicidade de morar e poder criar minhas filhas aqui.

Abraço.

Leonardo

Anônimo disse...

Ione , voce se lembra onde era essa loja CAJUTI ?? eu não tenho a mínima idéia do local !!

Eduardo Goldenberg disse...

Ione: não me lembro nem a fórceps! Lembro-me, e mesmo assim bastante vagamente, de uma série de estabelecimentos comerciais espalhados pelo bairro com esse trocadilho tijucaníssimo - CAJUTI. E morro de rir só de pensar na cara de gênio, de um Washington Olivetto da zona norte carioca, que o autor do genial nome faz ao anunciar para a família, durante o jantar, o resultado de seu lampejo!

Mas sou capaz de apostar com você que meu velho pai saberá...

Beijo.

Eduardo Goldenberg disse...

Ih! Dancei... nem você, meu pai?!

Eduardo Goldenberg disse...

Meu pai: a Ione, que tornou-se leitora do BUTECO desde que descobriu, lendo um de meus textos, que passou parte da infância no mesmo prédio em que eu nasci, na Barão de Mesquita, está em Buenos Aires num congresso do Mercosul (nem só de ébrios tijucanos vive o BUTECO!, pensei que o Helion fosse a única exceção) e enrolou-se pra escrever aqui. Por isso mandou-me um email, que resumo.

Manda dizer, a Ione, que acha que a loja CAJUTI ficava "naquela ruazinha que termina no portão principal do Colégio Militar (cujo nome eu me esqueci)" - nota do editor: RUA GENERAL CANABARRO.

Diz, mais, que "nesta rua tinha um ponto final de algum ônibus, e também um supermercado Nova Olinda" - nota do editor: DISSO EU ME LEMBREI!!!!!

Beijo, meu pai!

Anônimo disse...

Oi, Edu.

Não me esqueço da Mariz e Barros na Copa de 70.

Tinha um parque de diversões onde tem hoje um supermercado (o EXTRA), onde antes era um terreno baldio e todo mundo brincava à vera. Soltava pipa, brincava de boneca, bola de gude com bilha...

Eu nasci na Mariz e Barros número 1024, fiquei pré-adolescente na Tijuca e comecei a trabalhar com 12 anos na fila do BANERJ (BEG) da Mariz e Barros, quase esquina com São Francisco Xavier.

Eu com minha irmãs vendendo limonada, oferecendo camas de molas e cadeiras de praias, além de gibis, para a galera que virava a noite no BEG (se não me falha a memória BANCO DO ESTADO DA GUANABARA) para comprar os ingressos para o carnaval. Na época ainda nao tinha a Sapucaí, acho que pelos idos de 72.

Em 73 meus pais se separaram e me mudei para o Baixo Gávea, que também não existia, era uma calma danada na praça do Jóquei.

Mas me encantam esses cantinhos que descreves no blog.

A melhor empadinha também está na Tijuca. Perto do Regina.

Não me lembro o nome da rua, mas segue para os fundos do Gafrè e Guinle.

Na Pracinha Afonso Pena onde brinquei no melhor da minha infância e levei meu irmão de colo para passear por lá. Idos de 69,70.

Na Copa de 70 foi o início da Alzira Brandão, que fazia festas juninas como ninguém. Acho que naquela década já começava o tal Alzirão, guardadas as devidas proporções.

Eu nasci e cresci na Mariz e Barros.

Minha madrinha que me levava pro Maracanã é americana de coração e mora até hoje na São Francisco Xavier, e é uma personalidade viva do futebol carioca.

A mais antiga funcionária da CBF.

Começou sua carreira de secretária de futebol no América Futebol Clube, passando pelo Fluminense, Flamengo, Federação Carioca de Futebol e CBF, já ganhou Bola de Ouro por serviços prestados e deu o primeiro "bicho" em "cash" para o América Futebol Clube, não me pergunte o ano.

Tem fotos em jornal.

Hoje trata do Brasileirão, faz as súmulas, punições de jogadores, trata com os jurados, juizes das partidas etc..., é uma máquina.

Ela se chama Maria Lucia Bayão.

Amiga de Zagalo, Zico e do irmão americano.

Se te interessar mais detalhes, dia 10 de junho ela faz aniversário e vai comemorar em Vila Isabel na casa da minha irmã com feijoada e samba.

Vou tentar levar o Pratinha.

Beijos!

Felipe Quintans disse...

Cristiane, grande, emocionante relato. Primeiro bicho para o América... Que orgulho! que madrinha!

Histórias assim é que engrandecem o valor do nosso bairro.

Falando da Mariz e Barros, você se lembra da GERBÔ, que tinha doces maravilhosos e até banana split? Fica na na Mariz e Barros esquina com Afonso Pena, onde hoje funciona um loja de pneus.

E a padaria Regina que você se refere mudou de nome, chama-se Trigus.

Abração

Eduardo Goldenberg disse...

Grandes intervenções, Cereal!!! De fato a Gerbô era um ícone da Tijuca. Festa sem bolo da Gerbô era festa pela metade. E tinha - eram os delírios de minha mãe! - os famosos palmière, biscoitinhos doces que eram deliciosos! Virou, infelizmente, como você disse, uma loja imensa de pneus...

A Regina acabou, mas em seu lugar, mantendo o ramo, veio outra padaria ainda melhor.

A Trigus é a melhor padaria da Terra.

Beijo.

Anônimo disse...

Filipinho cereal......voce esqueceu ou melhor , acho que não tinhas nascido , mas na esquina de afonso pena com a mariz e barros , em frente onde era a Gerbô e onde , hoje tem uma oficina e um bar , havia uma famosa sinuca palco de diversas " matadas de aula " e ao lado havia a padaria afonso pena onde vendiam o melhor pão de forma cortado na horizontal e bem fininho .....

Anônimo disse...

Tijuca, bolo e festa?!?
Vovó Catarina!! ;)

Eduardo Goldenberg disse...

É verdade, minha comadre querida! E pode-se, por aqui, dizer não só... Vovó Catarina!!!!!... como também... Pituchinha!!!!! Não?! Beijo, querida! E dê beijo na minha borboleta!

Anônimo disse...

Meu caro amigo, está de parabéns, navegava procurando algo sobre meu saudoso amigo Paulo Emilio, e dei-me com seu site. Como tijucano de carteirinha, frequentador do saudoso Bar do João na Carvalho Alvim 171 (nenhuma) sito baixo tijuca, na companhia de Paulo Emilio, Glauco Violino, Paciência (onde andará?) Gê do cavaco e Walber (ambos tocando no céu). dentre outros, me bateu uma saudade... Aprovadíssimo seu roteiro, diga-se de passagem, já o fiz várias vezes, o bar na esquina da Espirito Santo Cardoso, frequentado por Carlos Alexandre Castro, Seu Luiz e eu, é o boteco do Ceará, cerveja honesta e super gelada.
Um abraço,
Guilherme Bertoldo, Americano vermelho, Tijucano roxo.
gui.bertoldo@gmail.com

DaniZide disse...

Adorei os roteiros... Li o I e o II
vou continuar a saga Tijucana a pé e se for uma sexta vou almoçar um peixinho fresco na querida D. Maria..sexta à noite, beberei umas e outras com o Paulinho e comerei o concursado jiló versão sem carne q ele fez especialmente para mim!!!
bjs