"Eu sou assim, e digo mais - convivo muito bem com as minhas idéias fixas." - "De vez em quando, alguém me chama de “flor de obsessão”. Não protesto e explico: - não faço nenhum mistério dos meus defeitos. Eu os tenho e os prezo. Sou um obsessivo. E aliás, que seria de mim, que seria de nós, se não fossem três ou quatro idéias fixas? Repito: - não há santo, herói, gênio ou pulha sem idéias fixas. Só os imbecis não as têm." - Nelson Rodrigues
Prepare-o, Coelho, que dentre as poucas certezas que tenho, ao menos com relação a meus leitores, uma é que você é o ÚNICO que prepara TODAS as receitas que publico. Depois me conte. Forte abraço, saudade sua.
Claro que é um elogio, porra! E, além do Coelho, também irei tentar fazer o seu risotto. No domingo. Contarei com a ajuda da Mari, evidentemente. Vamos comprar os ingredientes no sábado, como já ficou combinado. Cometerei apenas uma heresia: incluirei, além dos camarões, lulas, polvos e mexilhões. Vale?
Bruno: se vale? Claro que vale. Só que não inclui você no rol dos que fazem minhas receitas, pela simples razão de que lulas, polvos e mexilhões não fazem parte do meu risotto!
Ora, ora! Dispense toda essa bicharada do mar. Faça com a ajuda da Mari a minha receita na íntegra, pô!
Fotografe - troço que você não faz nunca, mas quem sabe ela... - e me mande.
A rabada e a feijoada estão na minha lista de preparos futuros. Nunca fiz, um dia arrisco (certamente terei que te ligar pedindo dicas).
O Bife à Milanesa e o Bacalhau, eu já fazia, e, depois da publicação das suas receitas, fiz adaptações. Ficaram ainda melhores.
O risotto eu faço de outra forma, mas vou adaptar à moda Goldenberg, e depois te conto.
Mas aproveitando o assunto, lembrei de algo que se sucedeu esse fim de semana e que, confesso, me impressionou. Foi numa festividade de batizado da filha de um amigo. O cara contratou um espanhol, que, comandando uma mega panela, montada em cima de tijolos e aquecida por fogo à lenha, preparou uma paella para 55 cabeças, ou melhor, estômagos. O troço é de babar. A arte do velho Zé, assessorado pela filha e por dois ajudantes, é coisa séria. Antes de ficar pronta, serve-se um caldo de paella, que, acredite, deve levantar até defunto. Depois, quando a fumaça ajuda e sai de cima da panela, comecei a avistar os camarões, gigantes, mais pareciam lagostas. Fiquei impressionadíssimo com o que vi. O velho Zé, espanhol radicado no Brasil há anos e que vive disso, é um sujeito simpaticíssimo; falou, dentre outras coisas, que prepara a paella para no mínimo 30 estômagos, mas que já fez eventos até para 300 (isso mesmo!) pessoas, numa panela que tem 2 metros de diâmetro. Explicou-me que faz paella valenciana (a que, além dos frutos do mar, leva carne de porco e frango) e marinara (só com frutos do mar) e disse-me que, apesar de considerar a primeira mais saborosa, de 200 pedidos, 199 dão preferência a marinara, que, de fato, é dos Deuses.
Eu, se fosse contratar os serviços do velho, acho que iria à dica dele, muito embora tenha gostado muito da marinara. Poucas vezes comi algo tão saboroso. O batizado, que se anunciava como um evento penoso, coroou o domingo, dada a fartura de bebida e a excepcional comida.
Grande Edu, beleza de receita! A dica do vinho verde no risotto, que nunca usei, é genial.Será o próximo aqui em casa. Dica: Vinho verde Gatão, R$9,99 no Mundial ... da Matoso!! Forte abraço, Marcelo Alves
Edu...meu querido primo "ganhado"...vc descreveu fielmente a baba escorrida na tela do monitor...mas não se limitou a isso, escorreu pela mesa, pelo teclado, pelo meu colo...afinal eu tinha almoçado apenas e tão somente um rélis miojinho...rsrsrsrs...a intenção da receita foi magnânima, mas isso não basta, e a mão do cozinheiro?????????? E não pense que isso te livra do compromisso assumido para o seu público, de fazer a mesma coisa pra mim quando eu estiver aí (diante da promessa estou planejando para o mais breve possível)rsrsrsrs....bjs... Cris Pureza
Pois venham, Cristina, venham mesmo! Não adie. Como você trabalha sábado - né? - saia daí num domingo bem cedinho, ou num sábado à noite, quem sabe vocês não jantam conosco e dormem aqui?, e daí no domingo fazemos a feira juntos e armamos o almoço. Combinado? Quero ver, hein! Beijo enorme!
Edu, divino, só o passo a passo tão cuidadoso já é um convite ao prazer, o vinho abrirei logo na confecção, parabéns !!! Tentarei fazer com o arroz branquinho que gosto mais , acho que só tenho que cuidar mais do tempo. Um grande abraço.
Eu fiz. E fiz exatamente como está na receita, exceto o queijo Faixa Azul - que usei de outra marca mais barata, mas de qualidade mediana. Meus caros, a coisa ficou divina. Eu e minha esposa nos deliciamos, ela com vinho branco e eu com Brahma Extra. Fiz com a mesma quantidade de ingredientes citada pelo cheff Edu Goldenberg – que já superou seu xará Guedes (aquele da TV) – e quase não deu para jantar. Parece que sentindo o aroma, pois desta vez, não convidei ninguém para almoçar lá em casa, meu irmão apareceu e acabou com o pouco que estava guardando.
Usar vinho verde e com gás num arroz nunca tinha ouvido falar, mas, pela descrição, deve ficar óptimo! Vou tentar. Nem o Casal Garcia nem o Gatão são grandes vinhos verdes, mas o Casal Garcia é menos mau. Agora geladíssimo... vai saber a qualquer coisa que não necessariamente vinho verde... A melhor casta do vinho verde é Alvarinho, mas os vinhos desta casta são muito caros mesmo em Portugal, quanto mais aí. Se puderem e encontrarem, tentem provar verdes varietais de Loureiro, uma casta nobre, com preços muito mais em conta e não tem gás.
Que beleza de receita. Segui a risca, principalmente a parte do whisque... Amanha vou levar um prato no International Food Day no escritorio aqui em Melbourne. OLha a responsa!!! Depois eu posto o Feed Back!
Edu, sou Larissa, irmão do Diego. Estou à procura de uma receita de risotto e "dei de cara" com seu blog. Não resisti a espiar sua receita. Deu água na boca. Meu risotto de camarão está lá no meu blog, mas sua forma de fazer me encantou. Vou testar e depois te conto. ;-) Grande abraço!
Voltei, Edu. Nós fizemos o risoto na sexta-feira santa. Posso dizer que ficou um espetáculo! Não sobrou prá contar a história. Tirei foto e fiz uma postagem lá no meu blog, claro. Passa lá depois prá ver. Beijo grande!
29 comentários:
MEUS DEUSES!!!!!
Bruno, querido: isso foi um elogio?! Beijo e saudade.
Maravilha, Edu!
As fotos dizem tudo.
Abração!
Daniel A.
Eita, sumido! Seja bem chegado de volta ao balcão, Daniel! Forte abraço.
Isso com o relógio marcando 11:53, dá uma fome dos diabos!
Grande abraço
Coelho
Prepare-o, Coelho, que dentre as poucas certezas que tenho, ao menos com relação a meus leitores, uma é que você é o ÚNICO que prepara TODAS as receitas que publico. Depois me conte. Forte abraço, saudade sua.
Claro que é um elogio, porra! E, além do Coelho, também irei tentar fazer o seu risotto. No domingo. Contarei com a ajuda da Mari, evidentemente. Vamos comprar os ingredientes no sábado, como já ficou combinado. Cometerei apenas uma heresia: incluirei, além dos camarões, lulas, polvos e mexilhões. Vale?
Beijo, mano. Saudade grande!
Bruno: se vale? Claro que vale. Só que não inclui você no rol dos que fazem minhas receitas, pela simples razão de que lulas, polvos e mexilhões não fazem parte do meu risotto!
Ora, ora! Dispense toda essa bicharada do mar. Faça com a ajuda da Mari a minha receita na íntegra, pô!
Fotografe - troço que você não faz nunca, mas quem sabe ela... - e me mande.
Beijo e boa sorte.
Meu Deus , visão dos Deuses, é de comer rezando e chorando , vou atacar minha marmita lá dentro.
Edu,
A rabada e a feijoada estão na minha lista de preparos futuros. Nunca fiz, um dia arrisco (certamente terei que te ligar pedindo dicas).
O Bife à Milanesa e o Bacalhau, eu já fazia, e, depois da publicação das suas receitas, fiz adaptações. Ficaram ainda melhores.
O risotto eu faço de outra forma, mas vou adaptar à moda Goldenberg, e depois te conto.
Mas aproveitando o assunto, lembrei de algo que se sucedeu esse fim de semana e que, confesso, me impressionou. Foi numa festividade de batizado da filha de um amigo. O cara contratou um espanhol, que, comandando uma mega panela, montada em cima de tijolos e aquecida por fogo à lenha, preparou uma paella para 55 cabeças, ou melhor, estômagos. O troço é de babar. A arte do velho Zé, assessorado pela filha e por dois ajudantes, é coisa séria. Antes de ficar pronta, serve-se um caldo de paella, que, acredite, deve levantar até defunto. Depois, quando a fumaça ajuda e sai de cima da panela, comecei a avistar os camarões, gigantes, mais pareciam lagostas. Fiquei impressionadíssimo com o que vi. O velho Zé, espanhol radicado no Brasil há anos e que vive disso, é um sujeito simpaticíssimo; falou, dentre outras coisas, que prepara a paella para no mínimo 30 estômagos, mas que já fez eventos até para 300 (isso mesmo!) pessoas, numa panela que tem 2 metros de diâmetro. Explicou-me que faz paella valenciana (a que, além dos frutos do mar, leva carne de porco e frango) e marinara (só com frutos do mar) e disse-me que, apesar de considerar a primeira mais saborosa, de 200 pedidos, 199 dão preferência a marinara, que, de fato, é dos Deuses.
Eu, se fosse contratar os serviços do velho, acho que iria à dica dele, muito embora tenha gostado muito da marinara. Poucas vezes comi algo tão saboroso. O batizado, que se anunciava como um evento penoso, coroou o domingo, dada a fartura de bebida e a excepcional comida.
Abraço,
Daniel A.
Grande Edu,
beleza de receita! A dica do vinho verde no risotto, que nunca usei, é genial.Será o próximo aqui em casa.
Dica: Vinho verde Gatão, R$9,99 no Mundial ... da Matoso!!
Forte abraço,
Marcelo Alves
Daniel: grande história! Depois me passe por email o contato desse mágico! Abração.
Marcelo: salve o MUNDIAL da Matoso, o maior e mais completo supermercado do MUNDO!
Edu...meu querido primo "ganhado"...vc descreveu fielmente a baba escorrida na tela do monitor...mas não se limitou a isso, escorreu pela mesa, pelo teclado, pelo meu colo...afinal eu tinha almoçado apenas e tão somente um rélis miojinho...rsrsrsrs...a intenção da receita foi magnânima, mas isso não basta, e a mão do cozinheiro?????????? E não pense que isso te livra do compromisso assumido para o seu público, de fazer a mesma coisa pra mim quando eu estiver aí (diante da promessa estou planejando para o mais breve possível)rsrsrsrs....bjs...
Cris Pureza
Pois venham, Cristina, venham mesmo! Não adie. Como você trabalha sábado - né? - saia daí num domingo bem cedinho, ou num sábado à noite, quem sabe vocês não jantam conosco e dormem aqui?, e daí no domingo fazemos a feira juntos e armamos o almoço. Combinado? Quero ver, hein! Beijo enorme!
Que covardia! Ainda por cima tem foto. E como eh que eu faco se aqui soh vendem camarao congelado? Nao dah nem pro cheiro!!!
Vicky: é... camarão congelado não serve... Deixe para fazê-lo em sua próxima vinda ao Brasil. Daí o prato vai ficar ainda mais saboroso! Até.
Edu,
divino, só o passo a passo tão cuidadoso já é um convite ao prazer, o vinho abrirei logo na confecção, parabéns !!! Tentarei fazer com o arroz branquinho que gosto mais , acho que só tenho que cuidar mais do tempo. Um grande abraço.
Monica: boa sorte! E aquele abraço.
Opa, meus caros!
Eu fiz. E fiz exatamente como está na receita, exceto o queijo Faixa Azul - que usei de outra marca mais barata, mas de qualidade mediana. Meus caros, a coisa ficou divina. Eu e minha esposa nos deliciamos, ela com vinho branco e eu com Brahma Extra. Fiz com a mesma quantidade de ingredientes citada pelo cheff Edu Goldenberg – que já superou seu xará Guedes (aquele da TV) – e quase não deu para jantar. Parece que sentindo o aroma, pois desta vez, não convidei ninguém para almoçar lá em casa, meu irmão apareceu e acabou com o pouco que estava guardando.
Edu, este prato é uma coisa de louco!
Valeu, Rodrigo! Fico satisfeito que tenha dado tudo certo! Um forte abraço, e seja bem chegado aqui, ao balcão do BUTECO.
Obrigado, caro Edu!
Deu tudo certo. Ficou uma maravilha. Qualquer dia te conto sobre a minha moela.
Um abraço , cara!
Usar vinho verde e com gás num arroz nunca tinha ouvido falar, mas, pela descrição, deve ficar óptimo!
Vou tentar.
Nem o Casal Garcia nem o Gatão são grandes vinhos verdes, mas o Casal Garcia é menos mau. Agora geladíssimo... vai saber a qualquer coisa que não necessariamente vinho verde...
A melhor casta do vinho verde é Alvarinho, mas os vinhos desta casta são muito caros mesmo em Portugal, quanto mais aí. Se puderem e encontrarem, tentem provar verdes varietais de Loureiro, uma casta nobre, com preços muito mais em conta e não tem gás.
Que beleza de receita. Segui a risca, principalmente a parte do whisque...
Amanha vou levar um prato no International Food Day no escritorio aqui em Melbourne. OLha a responsa!!!
Depois eu posto o Feed Back!
Bernardo: não deixe de contar aqui como ficou! Um abraço.
Edu, sou Larissa, irmão do Diego. Estou à procura de uma receita de risotto e "dei de cara" com seu blog. Não resisti a espiar sua receita. Deu água na boca. Meu risotto de camarão está lá no meu blog, mas sua forma de fazer me encantou. Vou testar e depois te conto. ;-) Grande abraço!
Obrigado, Larissa: depois volte pra contar como ficou! Um beijo.
Voltei, Edu. Nós fizemos o risoto na sexta-feira santa. Posso dizer que ficou um espetáculo! Não sobrou prá contar a história. Tirei foto e fiz uma postagem lá no meu blog, claro. Passa lá depois prá ver. Beijo grande!
Oi, Larissa: fui lá no seu blog mas nada achei... Falha minha? Um beijo, obrigado por seu carinho.
Tive problemas com a postagem, mas já está lá Edu. Grande beijo.
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