12.11.08

DICAS DE LEITURA

De pé, diante do balcão imaginário do BUTECO, quero recomendar vivamente a vocês, meus poucos mas fiéis leitores, a leitura de quatro textos imperdíveis que andam por aí, na grande rede, e que, não por coincidência, foram escritos por parceiros e amigos queridos.

Vamos do mais antigo para o mais recente.

Em 09 de outubro de 2008, Arthur Tirone, o Favela, de São Paulo, mais precisamente da Barra Funda, comoveu-me profundamente quando publicou o texto UM CHAPÉU, falando de seu pai. Eu, que não economizo as palavras quando falo do meu velho, quero recomendar a vocês a leitura do texto, emocionante do princípio ao fim, que pode ser lido aqui.

Em 08 de novembro de 2008, o Bruno Ribeiro, jornalista maiúsculo de Campinas, que além do BOTEQUIM DO BRUNO mantém aberto outro buteco virtual, contou deliciosa e verídica história envolvendo nosso amigo em comum, o homem da barba amazônica, Fernando José Szegeri. Bacana é que eu estava lá, no dia em que a coisa se passou. Leiam, aqui, CRÔNICA DE BOTEQUIM. Hoje (acabo de receber, às 10h, mensagem do bardo campineiro), ele publicou, sobre o mesmo tema, mais desenvolvido, QUATRO AMIGOS NO BOTEQUIM, que pode ser lido aqui.

Nas primeiros minutos de ontem, 11 de novembro, Felipinho Cereal, um tijucano secular, mexeu com minha emoção quando escreveu METRO TIJUCA, revelando um segredo que - confesso - me escapava. Eu jamais soube do que ele nos conta, também emocionadíssimo. Diretamente do BOEMIA & NOSTALGIA, leiam, aqui, um texto que "não é lorota", como ele mesmo nos conta. Aliás... permitam-me... a palavra "lorota", logo no primeiro parágrafo do revelador texto, denuncia a idade do cara.

Ontem também, Luiz Antonio Simas, em seu imprescindível HISTÓRIAS DO BRASIL, pegando carona na triste revelação que fiz sobre o fim da parceria entre o BAR LUIZ e a BRAHMA com o texto NOTÍCIA PELA METADE? DENUNCIE (que pode ser lido aqui), escreveu o comovido O FIM DE UMA TRADIÇÃO, que pode ser lido aqui. Com muito mais propriedade do que eu, o Simas explica, didaticamente, o que significa romper com uma tradição. Aliás, quero aproveitar para fazer outra pequena confissão: eu queria muito ter sido aluno de Luiz Antonio Simas. Sou, de certo modo. Mas refiro-me ao tradicional aluno. Ele lá, diante do quadro-negro, e eu atento, sentado na carteira diante do mestre.

Até.

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