23.3.09

SALÃO AMÉRICA

Vira e mexe eu falo dele, do glorioso SALÃO AMÉRICA (leiam aqui).

É lá, toda semana, que vou sentar-me na cadeira do fundo do salão, sob a batuta da navalha do seu Ernesto, pra fazer a barba e, eventualmente, cortar o cabelo à máquina.

Sempre me comovo quando estou por lá.

Penso sempre com meus botões enquanto caminho em direção ao salão:

- Há quanto tempo freqüento o salão! Há quanto tempo!

Confesso que eu sabia que era há muito.

Mas hoje à noite, ainda há pouco, mostrando uns álbuns antigos pra duas de minhas sobrinhas queridas, deparei-me com a prova cabal de que vou lá há exatamente 39 anos e dois dias.

álbum de família

A pouco mais de um mês de completar 40 anos, uma grande surpresa e uma grande descoberta!

Dedico a descoberta a meu velho pai, em cujas mãos estavam as minhas, seguramente, no longínquo 21 de maio de 1970. E à minha mãe, que teve o cuidado de fazer o registro.

Até.

7 comentários:

Vanessa Dantas disse...

Uau! Isso é o que se pode chamar de fidelidade! Nunca vi nada igual! Ótimo registro!

Felipe Quintans disse...

Caceta! Que decoberta! Salve o Issac, que te levou bem moleque no melhor barbeiro da região.

Beijo.

Uncle Bob disse...

Caracas Edu...


Eu corto o cabelo com o mesmo barbeiro no Méier desde 1975 (Jacinto, conhecido pelos mais antigos como "Cheiroso") e achava que era um recorde.

Saudações!

Unknown disse...

GRANDE Felipinho vou te contar dois segredos : o Seu Ernesto é vascaíno desde criancinha , e por trás do escudo do America que está na parede só para agradar meia dúzia de americanos está a verdadeira CRUZ DE MALTA , e agora ele está trocando para por o retrato do PIMPÃO!!!

Felipe Quintans disse...

Pelamordedeus, Issac. Que Pimpão porra nenhuma. O Seu Ernesto é América, tem um salão chamado América, e que fica localizado defronte a sede do grande América da Campos Sales. Não tem nada, mas nadinha, de bacalhau ali.

. disse...

Meu queridooo ...

Estive lá hj pela manhã, e quase me obrigaram a ler o seu livro ...
rsrsrsrs ...

Abçàooo....

Eduardo Goldenberg disse...

Pois é, Kadu: também estive hoje cedíssimo lá, levei o álbum e dei o livro de presente pros fregueses (você leu a dedicatória?).

A propósito... você é freguês de qual dos três?!

Forte abraço.