28.8.09

DEBATE POLÍTICO DO PSOL

Atendi ao chamado de meu dileto amigo Luiz Carlos Fraga e fomos ao CAFÉ GAÚCHO para um café ainda há pouco. Hoje é sexta-feira e vocês sabem que às sextas-feiras o PSOL promove debates políticos (eles não fazem comício) no Buraco do Lume. Decidimos esperar uns poucos minutos depois do café para vermos pelo menos o começo do tal debate. Eu disse de mim para mim:

- Não é possível que seja sempre uma aridez de pessoas. Hoje vai encher!

O Fraga, que lê pensamentos, disse mexendo o café com a colherinha:

- Hoje vai encher! Vai encher! Está sol!

E eu filmei, meus poucos mas fiéis leitores, a abertura do debate político.

A assistência era formada pelos próprios militantes do PSOL, incluindo os parlamentares (um total de, o quê?!, 4 ou 5, e a grande maioria de costas, ignorando solenemente o discurso do homem que bradava contra tudo e todos.

Os passantes, os pedestres, os cidadãos, alvo principal da iniciativa do partido do socialismo e da liberdade, esses não prestavam NENHUMA (com a ênfase szegeriana) atenção ao troço.

E momento hilário - acompanhem! - é quando passa uma moça que dá um leve adeus para o vereador Eliomar Coelho (logo no começo do vídeo) e que é puxada, desbragadamente, pelo vereador. Eu, de onde estava, fiquei a imaginar o apelo:

- Fica, filha! Fica! Engrossa nossa fileira!

E ela, ó, nada. Foi-se.

Com vocês, o debate político do PSOL, cujo discurso é inaudível por conta da música tocada por um peruano, ao meu lado, que arregimentava centenas de pessoas à sua volta, causando tremenda inveja nos socialistas e libertários.



Até.

2 comentários:

fraga disse...

E encheu, de fato, mas o quórum imbatível do 'renato cinco' estava ao nosso lado, no Gaúcho, traçando um salgadinho [às gargalhadas, fazendo pouco do discurso do leporídeo, enquanto conversava com um rapaz que vestia uma surrada camisa hare krishna ...].

Um portento, o PSOL ...

Saravá!

Felipe Millem disse...

Edu,
As imagens são a prova cabal do que você já vem batendo há meses aqui no buteco. Mas fiquei com algumas dúvidas:
- A musiquinha infernal de fundo era do próprio comício ou era produzida por aquele tradicional grupo índios que se também apresenta no local?
- Tem certeza que o Eliomar não estava era dando uma cantada na transeunte desavisada? A forma com que ele fagocita a pobre moça me lembrou muito a abordagem dos jovens de hoje em dia nas boates, tipo: "dá um beijo que eu solto o teu braço!"