"Eu sou assim, e digo mais - convivo muito bem com as minhas idéias fixas." - "De vez em quando, alguém me chama de “flor de obsessão”. Não protesto e explico: - não faço nenhum mistério dos meus defeitos. Eu os tenho e os prezo. Sou um obsessivo. E aliás, que seria de mim, que seria de nós, se não fossem três ou quatro idéias fixas? Repito: - não há santo, herói, gênio ou pulha sem idéias fixas. Só os imbecis não as têm." - Nelson Rodrigues
(cliquem na imagem abaixo, leiam e revoltem-se, desde já)
Aguardem.
Até.
11 comentários:
Rodrigo Pian
disse...
Goldenberg,
Por enquanto, a única coisa de lamentável nessa história toda é não termos mais a Help, casa onde comecei muito dos meus melhores (e mais duradouros) relacionamentos amorosos.
O negócio ainda não passa de uma imagem em AutoCad e já se fala de todos os milhões super-faturados, do enriquecimento ilícito de escritórios, construtoras, homens públicos e o escambau.
Lógico que os exemplos que temos realmente nos reforçam essa imagem, principalmente quando você (sabiamente, para reforçar seu argumento) compara com aquele descalabro chamado Cidade da Música.
Mas a fundamentação da sua revolta é baseada num fatalismo muito grande, se me permite a opinião.
Não podemos vigiar todo esse processo? É ingenuidade a minha cobrar proatividade e fiscalização de pessoas engajadas, inteligentes e aparentemente muito idôneas como você e os demais frequentadores do Buteco?
Não sei, Goldenberg, mas isso tudo me parece muito com aquela anedota em que o português avista uma casca de banana a uns 100 metros de distância e fala:
Raymundo Faoro costumava dizer que, infelizmente, a ironia já não é mais frequentada com mesmo o desembaraço de outrora nos salões brasileiros.
Eu, apesar de tudo, continuo achando que você é o tipo de pessoa que entende perfeitamente uma ironia quando está diante de uma.
Porém, acredito você prefere mil vezes cegar-se a um chiste justamente para ter mais um motivo para alfinetar cupinchas de desafetos políticos.
Além do mais, fosse verdade o fato d'eu só me relacionar de forma duradoura e sincera com putas da Atlântica, você não teria nada a ver com isso. Absolutamente nada!
Já deixei bem claro nos Tribuneiros do nosso amigo Andreazza que fiquei mais do que decepcionado com a atuação do senador Duque enquanto Presidente do Conselho de Ética.
Contudo, vocês pintam a coisa como se eu tivesse elaborado uma senhora defesa ao Paulo Duque, quando na verdade eu só disse que não o tinha na mesma conta dos demais senadores - evidentes e conhecidos protagonistas de episódios de desvio de conduta.
Desde que me interesso por política, juro que não me recordo de nenhum evento em que o nome do Duque fora associado a algum escândalo, com exceção do seu lamentável arquivamento das denúncias contra Sarney. (Está lá no Tribuneiros.com para todo mundo ler o que eu escrevi)!
No entanto, você, que deve ter mais ou menos a mesma idade do senador Paulo Duque, deve saber de muito mais coisas do passado político dele do que este jovem cupincha lambari que agora lhe escreve.
Já em relação a GM, pode ter certeza de que elogiarei quando tiver que elogiar, defenderei quando tiver que defender (e não há nada de canalha nisso) e, principalmente, criticarei quando tiver que criticar.
O mesmo farei com o Prefeito Eduardo Paes, o seu "almofadinha" favorito.
E voltando ao ponto principal do post do Goldemberg:
Acho realmente que a posição de inconformado com algo que ainda nem aconteceu é extremamente cômoda.
É muito mais fácil criticar e denunciar crimes que ainda estão no limbo do não-realizado do que propriamente fiscalizar, incomodar, se expor e evitar que irregulidades aconteçam.
Lógico que sei que, se tratando do erguimento de alguma coisa envolvendo o poder público, esses tipos de irregularidades são muito comuns.
Mas e aí? Já que vocês sabem disso e muito se incomodam, não vão fazer nada?
A preguiça e a comodidade de vocês enquanto cidadãos vão sobrepujar o que vocês julgam ser o destino idôneo de verbas públicas?
Ou vocês, como sói aos velhos (ler o Andreazza dá nisso), estão muito cansados e sabem "que não vai dar em nada mesmo"?
Se for para ser assim, Fraga, eu prefiro realmente continuar acreditando em coelhinho da Páscoa e na Prefeitura do Rio de Janeiro (sem aspas)!
Escolho a inocência da minha juventude a comodidade da sua velhice.
Em defesa do Andreazza [por você citado], que lhe acolhe com insuspeitas paciência e boa vontade, declaro encerrados os trabalhos juvenis, agora só trato com não-inocentes.
[mas cá entre nós: inocência da juventude? terapia com o almofadinha {parodiando walter mercado}, djá!]
aqui ó, rapaziada: vou me ater só ao assunto por que arquitetura é a minha praia. achei o projeto uma merda. não estou colocando a questão de ser no lugar da help, não se deve fazer um mis, etc, ou coisas pelaí. tô falando de arquitetura. achei de uma bostejação amazônica. prá mim, o projeto do Rodrigo Cerviño Lopez e Fernando Falcon, da Tacoa Arquitetos dá de goleada, chegando com meio corpo de vantagem sobre o projeto dos arquitetos Francisco de Paiva Fanucci, Marcelo Carvalho Ferraz e Marcelo Suzuki, do escritório Brasil Arquitetura. o resto, brother, serve não. o mis é um museu de imagem e som. logo, sendo aberto temos ambos prejudicados. a molecada da tacoa e da brasil arquitetutra deu show de bola. e tenho dito. abração, edu. caíque.
11 comentários:
Goldenberg,
Por enquanto, a única coisa de lamentável nessa história toda é não termos mais a Help, casa onde comecei muito dos meus melhores (e mais duradouros) relacionamentos amorosos.
O negócio ainda não passa de uma imagem em AutoCad e já se fala de todos os milhões super-faturados, do enriquecimento ilícito de escritórios, construtoras, homens públicos e o escambau.
Lógico que os exemplos que temos realmente nos reforçam essa imagem, principalmente quando você (sabiamente, para reforçar seu argumento) compara com aquele descalabro chamado Cidade da Música.
Mas a fundamentação da sua revolta é baseada num fatalismo muito grande, se me permite a opinião.
Não podemos vigiar todo esse processo? É ingenuidade a minha cobrar proatividade e fiscalização de pessoas engajadas, inteligentes e aparentemente muito idôneas como você e os demais frequentadores do Buteco?
Não sei, Goldenberg, mas isso tudo me parece muito com aquela anedota em que o português avista uma casca de banana a uns 100 metros de distância e fala:
- Ai, meu Deus! Lá vou eu me "fodeire" de novo!
Abs
Pian
Que coisa horrenda. Help!
Chega, paciência [e deboche à inteligência alheia] tem limite; "relacionamentos amorosos" iniciados na "Help"? Cáspite!
Defesa em favor do [senador!] Paulo Duque, da Guarda Municipal [mais canalha não há] e do almofadinha?
Aonde pretende chegar, ainda que metaforicamente, o Sr. Rodrigo Pian?
Passemos todos a acreditar no Coelhinho da Páscoa, e viva a "prefeitura do Rio" ...
Ou não?
Saravá!
Fraga,
Raymundo Faoro costumava dizer que, infelizmente, a ironia já não é mais frequentada com mesmo o desembaraço de outrora nos salões brasileiros.
Eu, apesar de tudo, continuo achando que você é o tipo de pessoa que entende perfeitamente uma ironia quando está diante de uma.
Porém, acredito você prefere mil vezes cegar-se a um chiste justamente para ter mais um motivo para alfinetar cupinchas de desafetos políticos.
Além do mais, fosse verdade o fato d'eu só me relacionar de forma duradoura e sincera com putas da Atlântica, você não teria nada a ver com isso. Absolutamente nada!
Já deixei bem claro nos Tribuneiros do nosso amigo Andreazza que fiquei mais do que decepcionado com a atuação do senador Duque enquanto Presidente do Conselho de Ética.
Contudo, vocês pintam a coisa como se eu tivesse elaborado uma senhora defesa ao Paulo Duque, quando na verdade eu só disse que não o tinha na mesma conta dos demais senadores - evidentes e conhecidos protagonistas de episódios de desvio de conduta.
Desde que me interesso por política, juro que não me recordo de nenhum evento em que o nome do Duque fora associado a algum escândalo, com exceção do seu lamentável arquivamento das denúncias contra Sarney. (Está lá no Tribuneiros.com para todo mundo ler o que eu escrevi)!
No entanto, você, que deve ter mais ou menos a mesma idade do senador Paulo Duque, deve saber de muito mais coisas do passado político dele do que este jovem cupincha lambari que agora lhe escreve.
Já em relação a GM, pode ter certeza de que elogiarei quando tiver que elogiar, defenderei quando tiver que defender (e não há nada de canalha nisso) e, principalmente, criticarei quando tiver que criticar.
O mesmo farei com o Prefeito Eduardo Paes, o seu "almofadinha" favorito.
Um abraço,
Pian
Putas? Nada contra, só quanto às políticas, por óbvio; e aí, convenhamos, não dá para se fazer concessão [ou vem dando?].
Quando você crescer [amadurecer, com {muita} sorte], verá que o que lhe acomete não passa de [inocente, não por decerto] arroubo político juvenil.
Mantenha-se cupincha, o almofadinha agradece.
Saravá!
E voltando ao ponto principal do post do Goldemberg:
Acho realmente que a posição de inconformado com algo que ainda nem aconteceu é extremamente cômoda.
É muito mais fácil criticar e denunciar crimes que ainda estão no limbo do não-realizado do que propriamente fiscalizar, incomodar, se expor e evitar que irregulidades aconteçam.
Lógico que sei que, se tratando do erguimento de alguma coisa envolvendo o poder público, esses tipos de irregularidades são muito comuns.
Mas e aí? Já que vocês sabem disso e muito se incomodam, não vão fazer nada?
A preguiça e a comodidade de vocês enquanto cidadãos vão sobrepujar o que vocês julgam ser o destino idôneo de verbas públicas?
Ou vocês, como sói aos velhos (ler o Andreazza dá nisso), estão muito cansados e sabem "que não vai dar em nada mesmo"?
Se for para ser assim, Fraga, eu prefiro realmente continuar acreditando em coelhinho da Páscoa e na Prefeitura do Rio de Janeiro (sem aspas)!
Escolho a inocência da minha juventude a comodidade da sua velhice.
Um abraço,
Pian
Em defesa do Andreazza [por você citado], que lhe acolhe com insuspeitas paciência e boa vontade, declaro encerrados os trabalhos juvenis, agora só trato com não-inocentes.
[mas cá entre nós: inocência da juventude? terapia com o almofadinha {parodiando walter mercado}, djá!]
Saravá!
faltou assinar...
Saravá!
em tempo: aguardamos manifestação[certamente favorável] ao fernando cesar mesquita ...
Saravá!
Eu sabia que você ia preferir sentar na sua cadeira de balanço a discutir ou fazer alguma coisa a respeito das coisas que te incomodam.
(Quanto ao Andreazza: ele só me atura porque é tão ou mais debochado e cretino do que eu).
aqui ó, rapaziada: vou me ater só ao assunto por que arquitetura é a minha praia. achei o projeto uma merda. não estou colocando a questão de ser no lugar da help, não se deve fazer um mis, etc, ou coisas pelaí. tô falando de arquitetura. achei de uma bostejação amazônica. prá mim, o projeto do Rodrigo Cerviño Lopez e Fernando Falcon, da Tacoa Arquitetos dá de goleada, chegando com meio corpo de vantagem sobre o projeto dos arquitetos Francisco de Paiva Fanucci, Marcelo Carvalho Ferraz e Marcelo Suzuki, do escritório Brasil Arquitetura. o resto, brother, serve não. o mis é um museu de imagem e som. logo, sendo aberto temos ambos prejudicados. a molecada da tacoa e da brasil arquitetutra deu show de bola. e tenho dito.
abração, edu.
caíque.
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