12.11.09

DEVASSA NA TIJUCA

Recebi, ontem à noite, hilariante telefonema de Luiz Antonio Simas, de quem sou, orgulhosamente, cambono, posto que há uma impossibilidade física de reverter o tempo e ser - como tenho inveja boa deles!!!!! - seu aluno em sala de aula embora eu o seja nas mesas dos bares onde bebemos juntos.

- Fala, Simão!

- Você não vai acreditar onde estou...

- Diga!

- Na Devassa da Mariz e Barros!

Antes que vocês torçam o nariz patrulheiro, explico: acaba de ser inaugurada a cervejaria DEVASSA (notem que eles, ao contrários de outros tantos engodos, não se valem do termo BOTEQUIM) rigorosamente ao lado da rua onde mora o bardo do Maracanã. Irresistível, eis que o chope da DEVASSA, embora esteja longe de ser meu preferido, é bastante interessante.

Mais hilariante ainda foi a mensagem que recebi no celular, horas depois:

"A Tijuca, qual Leonel Brizola, é incontaminável. Esculhambamos a Devassa!"

Eis o fato que me fará, em breve, experimentar a nova casa, na rua Mariz e Barros: os caras, de fato, esculhambaram e tijucanaram a franquia.

Comida a quilo, preços que só na Tijuca e - o mais importante de tudo - uma horda de tijucanos que se importam mais com o limão da casa do que com a rodela da fruta no mictório.

Até.

6 comentários:

Olga disse...

Edu, o chope de lá é bom mesmo. Trabalho perto de uma e de vez em quando cometo uns chopinhos por lá. Bem de vez em quando mesmo, porque é carinho.

Beatriz Fontes disse...

Jura que tem comida a quilo? Nos fins de semana também???

Em tempo: ser aluna do Simas foi uma das melhores coisas do meu terceiro ano naquele odiento colégio. As aulas dele valem cada segundo. Mas, você tem razão, estar com ele é um aprendizado, principalmente numa mesa de bar. Aproveite. :-)

Blog do Pian disse...

O pH não tem nada de odiento.

R.Pian

Beatriz Fontes disse...

CRAQUE DA GEMA!!!: Para você, talvez. Há sempre quem goste daquele estilo de ensino. Que bom que não faço questão de unanimidade. :-)

Sou grata ao colégio pela estrutura de ensino que encontrei no meu segundo ano, quando estudei numa turma de apenas 12 alunos, mas dispenso completamente o que vivi no ano seguinte (num pingue-pongue entre duas turmas de 60 alunos, cada), exceto por ter sido aluna do Simas. Mas, como faço questão de frisar, esta é apenas a minha modesta opinião.

Blog do Pian disse...

Beatriz,

Assim como você, uma porção de gente da minha época também se incomodava muito com aquela dança das cadeiras e o ranking entre os melhores e piores alunos.

Eu, que sempre fui aluno das piores turmas (turmas que mais pareciam um zoológico de tanto animal reunido numa só sala), nem me importava tanto. Era divertidíssimo!

O pH realmente pode parecer um colégio de sistema de ensino meio frio, totalmente voltado aos macetes e cacoetes do vestibular. Na verdade, é isso que ele é mesmo.

Mas conta também com uma equipe muito boa de professores, a maioria jovem, muito antenada com a linguagem dos seus adolescentes alunos. E isso é muito bom para a nossa formação.

(É bem verdade que muitos desses professores acabam, vez ou outra, regressando e estacionando numa adolescência forçada, algo que o próprio Simas já escreveu no blog dele).

Não sei há quanto tempo você já se formou no pH, Beatriz. Eu fui da turma de botafogo do ano de 2001. Foi, com certeza, um dos melhores períodos da minha vida. E o pH, mesmo com aquele chatice toda do vestibular, contribuiu muito para isso.

Mas essa também é só a minha modestíssima opinião. (Assim como você e o dono deste balcão que gora funciona como ágora para nosso diálogo, não faço a menor questão de unanimidade).

Forte abraço.

R.Pian

Andrea disse...

Edu, dá palmada nessas crianças.