* a torcida tricolor, meus poucos mas fiéis leitores, enlouqueceu de vez. Ou, como disse com muita propriedade o Andreazza, soltou o recalque após o hexacampeonato do Flamengo. Ontem, durante um papo com Leo Boechat - que esteve comigo no Maracanã, no jogo final - levantei a hipótese de que os torcedores do Fluminense, arrasados com a vantagem numérica e incontestável do Flamengo no que diz respeito às conquistas do Campeonato Carioca, ainda entalados com dois campeonatos perdidos para o inexpressivo time da LDU dentro de casa, tontos com a pífia campanha no Brasileirão 2009 (tentam, pobres-diabos, convencer a todos sobre a vantagem da décima-sexta colocação), passaram a (tentar, sem êxito) tirar onda sobre a torcida rubro-negra. Ora, vejam bem. Como histéricos heloíso-helênicos, acabam de lançar uma camisa comemorativa (comemorativa!, vão tomando nota da insanidade!!!!!) pela campanha pífia deste ano, vejam aqui. Na tal camisa, criada pelo "NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA TRICOLOR", vê-se estampado na frente do troço: "FRED, O HOMEM FLUÍDO, MAICON, O MULTI-HOMEM E CONCA, O HOMEM MOLA". Atrás - tirem as crianças da sala e segurem a explosão da gargalhada: "REBAIXAMOS OS MATEMÁTICOS - BRASILEIRÃO 2009". Seria cômico se não fosse sinal evidente de recalque, de desequilíbrio e de insanidade vexaminosa. Deram, ainda, os tricolores - muitos deles esperneando aqui no balcão do BUTECO - de chamar a torcida do Flamengo de "torcida do Leblon". Parecem fingir não saber, pobres-coitados, que o Flamengo não é o time do Leblon, essa figura patética reducionista criada por quem estrabicamente não reconhece que o Flamengo é o time do Brasil. Vou ser didático para que a "torcida mais cheirosa do Brasil" (apud Lulu Santos, um de seus mais célebres simpatizantes) compreenda. Recente pesquisa feita pelo IBOPE aponta que o Botafogo tem 32% da torcida formada pelas classes A e B; o Flamengo, 27%, o Vasco, 36% e os pó-de-arroz, 46%. A elite é, portanto, da turma do recalque. Entre os mais pobres (classes D e E), o Botafogo tem 24%, o Flamengo, 20%, o Vasco, 17% e o Fluminense apenas 7%. E o resultado que aponta para a maior torcida é acachapante: 57% da população carioca torce para o Flamengo, o que parece explicar (a patuléia compreende isso?!) que em TODAS as regiões da cidade (fato que se repete Brasil afora) somos nós, os hexacampeões, a maioria absoluta. A mesma pesquisa ainda conclui que os torcedores do Fluminense são os mais preocupados com a forma física. Acho que basta. Mas tem mais, tem mais! Roídos de inveja e recalque, passaram ainda, os pó-de-arroz, a menosprezar a performance do Flamengo durante a entrega dos prêmios promovida pela CBF, essa senhora provecta, prima-irmã da FIFA, ambas bastante conhecedoras do que é promover festa e espetáculo e estúpidas no que diz respeito ao futebol e ao povo. Bem fez o Adriano que ignorou solenemente a papagaiada, preferindo comemorar na favela entre seus amigos de infância, sua família, sua gente. O resto, meus poucos mas fiéis leitores, é choro de perdedor que, em grave e agudo surto, comemora o que deveria ser motivo de vergonha;
* muito bacana a última edição do programa PROFISSÃO REPÓRTER, sobre a última rodada do Brasileirão 2009 (veja o programa, na íntegra, aqui). No programa, Caco Barcellos e Caio Cavechini mostraram os bastidores de Flamengo e Grêmio. O repórter Thiago Jock foi para Porto Alegre registrar a torcida do Internacional, que teria chances de superar o clube carioca e levar o título, se o rival gaúcho derrotasse os rubro-negros (é impagável, simplesmente impagável a cena que mostra um balofo colorado cantando "Inter do meu coração..." sendo interrompido pelo amigo, de radinho no ouvido, que diz "gol do Flamengo...", para em seguida mostrar o mesmo balofo (meu colega de banha humana), de olhinhos fechados, dizendo "gol do Flamengo, não, não...", a 1m05s do primeiro vídeo disponibilizado no link acima). Felipe Suhre registrou, em Curitiba, toda a tensão de Cuca e sua equipe na reta final. Eles precisavam de um empate para se livrar do rebaixamento - e conseguiram (motívio de alívio, apenas, não de festa). Felipe Gutierrez e Júlia Bandeira acompanharam a torcida organizada do Palmeiras. E as repórteres Gabriela Lian e Mariane Salerno, no estádio do Morumbi, acompanhando o último jogo do tricolor paulista, em tudo assemelhado ao tricolor de cá. Assistir ao programa já sabendo do final feliz, em casa, ao lado da mulher amada e de uma garrafa de Westmalle (aqui) foi, confesso, um programaço;
* a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, ontem, a criação da taxa de iluminação pública, mais uma mão-no-bolso do contribuinte, que é feito permanente e constantemente de otário pelos políticos, homens que não temem o povo por conta da postura passiva da população brasileira (e aqui refiro-me à carioca, especificamente). O (des)governador Sérgio Cabral, de mãos dadas com Eduardo Paes, os deputados estaduais e os vereadores cariocas (salvo raríssimas exceções!), não enfrentando nenhuma reação mais agressiva por parte do povo não vão, NUNCA, mudar o rumo da prosa. Bandeira branca na janela, abraço à Lagoa, movimentos pífios como tantos que já mobilizaram parte da população, denúncias patéticas que têm como alvo os peixes-pequenos desse grande aquário sujo, não vão fazer nem cócegas nessa quadrilha imunda que está a merecer, e não é de hoje, uma mais efetiva ação por parte do povo. Dá-me nojo a postura e a falta de compostura do Ministério Público, que seguramente sabe onde mora a coruja. Empreiteiros fazendo a festa (e aqui no Rio temos, por exemplo, a DELTA ENGENHARIA enriquecendo a corriola), o consórcio do metrô desrespeitando diuturnamente o pobre do usuário sob as barbas do Governo do Estado, o patético choque de ordem dando choque em quem não merece, e seguimos todos em paz fazendo exatamente o que a escumalha do poder mais deseja: sossego para que sigam com o assalto à luz do dia;
* quero, de novo, e com veemência, recomendar a quem me lê uma visita ao AL-FÁRÁBI, na rua do Rosário, comandado pelo Carlinhos, pela Evelin e pelo Abade Maurício. Além de ser um sebo fabuloso, lá se serve uma comida mais-que-honesta e - destaque dos destaques! - cervejas do mundo inteiro a preços que - vão e comprovem!!!!! - ninguém tem. Chegar lá e pedir uma dica ao Maurício (chamado de Abade por conta de sua autoridade no assunto como atestam Leo Boechat e Marcus Handofsky, nosso Hans) é garantia de delicioso enfrentamento da chamada crise belga. E mais não digo. À experiência, todos os que sabem o quanto isso é bom.
Até.
* muito bacana a última edição do programa PROFISSÃO REPÓRTER, sobre a última rodada do Brasileirão 2009 (veja o programa, na íntegra, aqui). No programa, Caco Barcellos e Caio Cavechini mostraram os bastidores de Flamengo e Grêmio. O repórter Thiago Jock foi para Porto Alegre registrar a torcida do Internacional, que teria chances de superar o clube carioca e levar o título, se o rival gaúcho derrotasse os rubro-negros (é impagável, simplesmente impagável a cena que mostra um balofo colorado cantando "Inter do meu coração..." sendo interrompido pelo amigo, de radinho no ouvido, que diz "gol do Flamengo...", para em seguida mostrar o mesmo balofo (meu colega de banha humana), de olhinhos fechados, dizendo "gol do Flamengo, não, não...", a 1m05s do primeiro vídeo disponibilizado no link acima). Felipe Suhre registrou, em Curitiba, toda a tensão de Cuca e sua equipe na reta final. Eles precisavam de um empate para se livrar do rebaixamento - e conseguiram (motívio de alívio, apenas, não de festa). Felipe Gutierrez e Júlia Bandeira acompanharam a torcida organizada do Palmeiras. E as repórteres Gabriela Lian e Mariane Salerno, no estádio do Morumbi, acompanhando o último jogo do tricolor paulista, em tudo assemelhado ao tricolor de cá. Assistir ao programa já sabendo do final feliz, em casa, ao lado da mulher amada e de uma garrafa de Westmalle (aqui) foi, confesso, um programaço;
* a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, ontem, a criação da taxa de iluminação pública, mais uma mão-no-bolso do contribuinte, que é feito permanente e constantemente de otário pelos políticos, homens que não temem o povo por conta da postura passiva da população brasileira (e aqui refiro-me à carioca, especificamente). O (des)governador Sérgio Cabral, de mãos dadas com Eduardo Paes, os deputados estaduais e os vereadores cariocas (salvo raríssimas exceções!), não enfrentando nenhuma reação mais agressiva por parte do povo não vão, NUNCA, mudar o rumo da prosa. Bandeira branca na janela, abraço à Lagoa, movimentos pífios como tantos que já mobilizaram parte da população, denúncias patéticas que têm como alvo os peixes-pequenos desse grande aquário sujo, não vão fazer nem cócegas nessa quadrilha imunda que está a merecer, e não é de hoje, uma mais efetiva ação por parte do povo. Dá-me nojo a postura e a falta de compostura do Ministério Público, que seguramente sabe onde mora a coruja. Empreiteiros fazendo a festa (e aqui no Rio temos, por exemplo, a DELTA ENGENHARIA enriquecendo a corriola), o consórcio do metrô desrespeitando diuturnamente o pobre do usuário sob as barbas do Governo do Estado, o patético choque de ordem dando choque em quem não merece, e seguimos todos em paz fazendo exatamente o que a escumalha do poder mais deseja: sossego para que sigam com o assalto à luz do dia;
* quero, de novo, e com veemência, recomendar a quem me lê uma visita ao AL-FÁRÁBI, na rua do Rosário, comandado pelo Carlinhos, pela Evelin e pelo Abade Maurício. Além de ser um sebo fabuloso, lá se serve uma comida mais-que-honesta e - destaque dos destaques! - cervejas do mundo inteiro a preços que - vão e comprovem!!!!! - ninguém tem. Chegar lá e pedir uma dica ao Maurício (chamado de Abade por conta de sua autoridade no assunto como atestam Leo Boechat e Marcus Handofsky, nosso Hans) é garantia de delicioso enfrentamento da chamada crise belga. E mais não digo. À experiência, todos os que sabem o quanto isso é bom.
Até.
35 comentários:
Edu e Léo,
Deixem a torcida do Fluminense em paz!
PS - O Sport de Recife está processando todos os meios de comunicação que se referirem ao Flamengo como hexa. Vamos observar como passa a se comportar a briosa mídia nacional de agora em diante.
Abraços!
Edu, só uma coisa:
"O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente."
Abraço,
Marcos
...E dessa pesquisa do Ibope pode se inferir que...A TORCIDA DO BOTAFOGO É A MAIS POPULAR DO BRASIL!!!
O IBOPE, DO BOM E VELHO CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO, BOTAFOGUENSE DE BOA CEPA!
Querido, você sabe o quanto torci para o Flamengo ser campeão este ano. Mas, verdade seja dita, vocês são penta e não hexa. A CBF e a Fifa nunca reconheceram a Copa União como o equivalente do Campeonato Brasileiro. O Sport Recife foi mesmo o campeão de 1987. Porém, ele também não foi campeão sozinho. Se a diretoria e a torcida do clube pernambucano tivessem boa memória, reconheceriam publicamente que o título daquele ano foi dividido com o Guarani, de Campinas. Na finalíssima, após terminar a prorrogação sem gols, a decisão foi para os pênaltis. Quando a disputa estava em 11 x 11, Sport e Guarani entraram num consenso determinando o fim da disputa e a divisão do título daquele ano. Não sou eu quem diz. A História o registra. Beijo!
Cuidado, Marcos, com essas merdas que diz. Nem todo mundo leva fascismo na brincadeira.
Claudio Renato: e quem disse que estamos tirando a paz da torcida do Fluminense, rapaz? Quem faz isso é a própria pó-de-arroz, obnubilada pelos delírios que cria para apagar a dura, duríssima realidade. Um abraço.
Bruno, querido: vou deixar seu comentário na mesma prateleira-recalque dos tricolores. Ou você respeita as velhas provectas? Beijo.
Andreazza: miraste bem a expressão facial do autor do comentário infeliz e fascista a que você se refere? Ele trata, segundo anunciado em seu perfil, de "assuntos legais". Seria legal ele repetir isso diante da massa rubro-negra, na Rocinha, por exemplo, onde nosso Leo Boechat bebeu às vésperas da grande final. Está aí, e sei que ele não fala por tricolores de boa cepa (que são poucos), a voz da mais podre, porca, escrota e fétida parcela da população brasileira. Um fraterno abraço.
Andreazza,
A expressão citada pelo Marcos de Castro - QUE VOCÊ CHAMA DE MERDA - foi cunhada pelo genial e inesquecível Nélson Rodrigues. Foi Nélson quem disse que "o Flamengo tem mais torcida; o Fluminense tem mais gente."
O mesmo Nélson Rodrigues que disse que, se o Fluminense jogasse no céu, ele morreria só para lá ver o tricolor...
O mesmo ´Nélson que ao Flamengo disse fez uma declaração comovente:
"Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte:- quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."
Edu e Carlos, a frase é do Nelson Rodrigues!
Seria Nelson um tricolor de Boa Cepa?
Sem mais.
Abraços,
Marcos
Ô, Claudio Renato, devagar com o andor. Vamos lá:
01) se de fato a frase é do Nelson - em que livro? -, fato que desconheço, o deselegante deveria ter se valido das aspas;
02) se de fato o bruxo da Aldeia Campista disse isso, não foi dentro do contexto podre do qual valeu-se o deselegante; e
03) de mais a mais, sempre digo isso por aqui: Nelson Rodrigues era mais eufórico, mais poético, mais vibrante, mais carioca quando falava do atual hexacampeão brasileiro.
Um abraço.
Marcos de Castro: o bruxo da Aldeia Campista era e é (eu disse é) rubro-negro.
Edu,
Nélson diz isso em uma de suas memoráveis crônicas no Jornal dos Sports. O Marcos, a quem não conheço, põe a frase entre aspas, mas não cita o autor. É uma frase relativamente famosa.
Então, vamos entrar naquela lengalenga: o Nélson é escroto porque apoiou o governo mais escroto da história do Brasil, o do Emílio Garrastazu Médici...Acho que não é o caso. Nélson é muito, infinitamente maior do que isso!
O blog hoje tá pegando fogo!
Concordo... era muito maior que isso: ele era mesmo é Flamengo! Só um cego não percebe isso lendo o bruxo.
Só se o Bruxo da Aldeia Campista, a quem você se refere, for o também inesquecível Mário Filho, flamenguista envergonhado, porque toda a família Rodrigues era tricolor de excelente cepa!
Edu, o livro se chama "O PROFETA TRICOLOR" do Nelson Rodrigues.
Só mais uma coisa, só por uma frase que eu postei- que nem minha é- você veio com sete pedras na mão me chamando de "a voz da mais podre, porca, escrota e fétida parcela da população brasileira."
Só queria deixar claro que essa não deveria ser a melhor maneira de tratar um dos seus poucos e fieis leitores.
Deu para perceber que não existe diálogo nessa casa.
Vou começar a ler mais textos do "Fascista" Nelson.
Você não está lidando com um pitboy que comemorou o penta no Clipper!
Um abraço e boa sorte,
Marcos
Ô, Claudio Renato: pouco me importa quem disse a frase, se o Marcos ou o Nelson. Da forma como foi aqui colocada, é merda fascista da pior qualidade.
Agora, por favor, me diga - porque conheço razoavelmente Nelson Rodrigues e jamais lera tal frase: de onde a tiraste, de que livro etc., e sob qual contexto?
Obrigado.
Uau !!!! Edu, poe o meu comentário na mesma prateleira do Bruno ! O titulo de 87 foi realmente dividido!
Quanto a Nelson Rodrigues, este gênio, continua causando aqui na terra.
Grande abraço !
Ernesto
P.S.: Também torci para o Flamengo nesta final.
E vou ser muito franco, Marcos: caso Nelson Rodrigues tenha mesmo escrito esta frase infeliz, duvido que o tenha feito com a intenção de que você se valeu.
Marcos de Castro: vamos por partes.
01) continuo sem saber se esta frase foi dita pelo rubro-negro Nelson;
02) não vim com "sete pedras" na mão. Vim com seis. Como seis são os títulos do meu Flamengo;
03) a voz a que me referi, é evidente - com a mesma clareza que deixa transparecer o rubronegrismo rodrigueano -, é a que se vale da tal frase com o cunho que você bem sabe qual é;
04) aqui há, sim, muito e sempre, diálogo. Os vetos aqui são devidos a ataques despropositados ou feitos por gente que não dá a cara a tapa;
05) quanto mais você ler o Nelson mais há de concordar comigo;
06) e eu sempre soube que pitboy não me lê. Nem pensei ser o seu caso, até mesmo porque você é da turma tricolor, certo?;
07) perdendo um de meus poucos mas fiéis leitores demonstro ser, e assumo, um péssimo marqueteiro. Uma pena.
Seis abraços sem pedra.
O Nélson Rodrigues é tão flamenguista quanto o Zico é tricolor...Quem dera para a torcida do Flamengo, quem dera ter para qualquer torcida do mundi ntre os seus um profeta como o Nélson!
Vale mais do que mil campeonatos!!!!!!!!!!!!!!!
Essa Edu, sinto muito..Não há tapetão que dê jeito.
Claudio Renato, você sabe bem: chama o Eurico, acende um charuto, estoura uma champanhe - e quem sabe uma virada-de-mesa como aquela do Flu em 2000 não faz o Nelson virar Flamengo?
Andreazza,
Muito mal informado você sobre o Fluminense
O Fluminense não tem rigorosamente nada a ver com a Taça João Havellange. Ele nem tinha força política para virar a mesa. E quer saber: eu queria voltar para a segunda. É o que falta para completar a nossa tríplice coroa! Como disse o Nélson, "se o FLUMINENSE fosse jogar no céu, morreria só para vê-lo jogar." E se o FLUMINENSE jogar no reino de Satã, um tricolor como o Nélson só pediria a Deus para ter tempo de cometer muitos pecados só para garantir lugar na ardente arquibancada do inferno!
PS - Com relação a sua pergunta, o Marcos respondeu que o livro é "O Profeta Tricolor". Mas esse livro é uma compilação de artigos que o dramaturgo escreveu para O Globo, o Jornal dos Sports e a Última Hora. Salvo engano, a comparação das torcidas ele fez no JS. Mas não estou totalmente seguro disso.
Bruno e Ernestão,
A CBF diz que o campeão de 87 é o Sport. E a FIFA diz que o craque da copa de 98 foi o Ronaldo e não o Zidane, e o da Copa de 2002 foi o frangueiro alemão e não o Ronaldo.
Esses caras não entendem nada de futebol, vamos deixá-los de fora da discussão.
Abraço a todos
Coelho
Marcos de Castro: é o primeiro - e último, até segunda ordem, que sou eu mesmo quem dá as ordens por aqui - comentário desse nível - baixo, sujo, desonesto - que eu publico aqui no BUTECO. Muito me surpreende que a discussão, sobre o futebol, descambe para esse campo. Triste, para dizer o mínimo, o seu papel. Destoa, olimpicamente, de tudo o que vinha sendo discutido na área. Cartão vermelho, Marcos Castro. Ou tarja preta, da censura, se você preferir, daqui por diante. Seis lamentos.
E encerramos por aqui, Marcos de Castro e meu caro Andreazza, por favor. Publiquei a ofensa do primeiro, a ele me dirigi como achei que devia fazer, publiquei a reposta do ofendido e - já que vocês se conhecem pessoalmente, pelo visto - passem a tratar do assunto entre vocês, por favor.
É curioso como este blog rubro-negro e hexacampeão não esquece o Fluminense...
Moutinho, meu caro: não é possível esquecer daquilo de que sequer lembramos. Quem vem sempre aqui esculhambar o hexacampeão brasileiro (parabéns por seu reconhecimento) é a pó-de-arroz, que comemora, pateticamente, a sua campanha em 2009. Seis abraços.
Informo que removi meus dois últimos comentários - que considerei desnecessários. E peço perdão ao Edu e aos leitores do Buteco pelos excessos.
Eis a fidalguia rubro-negra. Saudações a todos.
Andreazza: Marcos de Castro também excluiu seu comentário - e eu fico aliviado com isso. Um fraterno abraço.
Poxa,
Vocês armam o maior auê no balcão e nem me convidam?
Sacanagem...
(Edu, ontem o acesso ao buteco fora negado lá do CPU da IV RA, estranho)...
Goldenberg, mire bem a face deste Marcos Castro. O sujeito tem a cara de holandês sulafricano de apartheid, não tem? É o branquinho de olhos azuis responsável pela crise, como bem disse nosso presidente Lula.
E digo mais: me parece sim ser um daqueles que troca sopapos no jobi!
Agora, que a torcida do Flu tem mais gente que a do Fla, ah, isso tem!
É um "ai, Jesus" isso aqui!!
Abraços de quem quer permanecer com meu Maradona Preto,
R.Pian
Cheguei atrasado, ainda bem. Assim posso só rir, sem me arriscar a ser xingado de bobeira.
Edu, a pilha “time do leblon” (sabia que você ia detestar isso) funcionou. Fica bravo não, camarada.
Abs.,
Do "tricolor" Nelson Rodrigues:
"O Flamengo tornou-se uma força da natureza e, repito, o Flamengo venta, chove, troveja, relampeja."
"Cada brasileiro, vivo ou morto já foi Flamengo por um instante, por um dia."
"Todo brasileiro é um pouco rubro-negro. A alegria rubro-negra não se parece com nenhuma outra. Não sei se é mais funda ou mais dilacerada, ou mais santa, só sei que é diferente."
"(...)A rigor só havia, em campos brasileiros, um único e escasso milagre, qual seja o da camisa rubro-negra. De fato, o que se sucede com a camisa do Flamengo desafia e refuta todas as nossas experiências passadas, presentes e futuras. Vejam vocês: – uma camisa que só falta dar adeusinho e virar cambalhota. Quando o time não dá mais nada, quando a defesa baqueia, e o ataque soçobra, vem a camisa e salva tudo. Diante dela, todos se agacham, todos se põem de cócoras, todos babam de terror cósmico. E vamos e venhamos: – como resistir a uma camisa que tem suor próprio, que transpira sozinha, que arqueja, e soluça, e chora? O Flamengo só perde quando não põe para funcionar o milagre da camisa.(...)"
Saudações.
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