10.12.09

DO DOSADOR

* a torcida tricolor, meus poucos mas fiéis leitores, enlouqueceu de vez. Ou, como disse com muita propriedade o Andreazza, soltou o recalque após o hexacampeonato do Flamengo. Ontem, durante um papo com Leo Boechat - que esteve comigo no Maracanã, no jogo final - levantei a hipótese de que os torcedores do Fluminense, arrasados com a vantagem numérica e incontestável do Flamengo no que diz respeito às conquistas do Campeonato Carioca, ainda entalados com dois campeonatos perdidos para o inexpressivo time da LDU dentro de casa, tontos com a pífia campanha no Brasileirão 2009 (tentam, pobres-diabos, convencer a todos sobre a vantagem da décima-sexta colocação), passaram a (tentar, sem êxito) tirar onda sobre a torcida rubro-negra. Ora, vejam bem. Como histéricos heloíso-helênicos, acabam de lançar uma camisa comemorativa (comemorativa!, vão tomando nota da insanidade!!!!!) pela campanha pífia deste ano, vejam aqui. Na tal camisa, criada pelo "NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA TRICOLOR", vê-se estampado na frente do troço: "FRED, O HOMEM FLUÍDO, MAICON, O MULTI-HOMEM E CONCA, O HOMEM MOLA". Atrás - tirem as crianças da sala e segurem a explosão da gargalhada: "REBAIXAMOS OS MATEMÁTICOS - BRASILEIRÃO 2009". Seria cômico se não fosse sinal evidente de recalque, de desequilíbrio e de insanidade vexaminosa. Deram, ainda, os tricolores - muitos deles esperneando aqui no balcão do BUTECO - de chamar a torcida do Flamengo de "torcida do Leblon". Parecem fingir não saber, pobres-coitados, que o Flamengo não é o time do Leblon, essa figura patética reducionista criada por quem estrabicamente não reconhece que o Flamengo é o time do Brasil. Vou ser didático para que a "torcida mais cheirosa do Brasil" (apud Lulu Santos, um de seus mais célebres simpatizantes) compreenda. Recente pesquisa feita pelo IBOPE aponta que o Botafogo tem 32% da torcida formada pelas classes A e B; o Flamengo, 27%, o Vasco, 36% e os pó-de-arroz, 46%. A elite é, portanto, da turma do recalque. Entre os mais pobres (classes D e E), o Botafogo tem 24%, o Flamengo, 20%, o Vasco, 17% e o Fluminense apenas 7%. E o resultado que aponta para a maior torcida é acachapante: 57% da população carioca torce para o Flamengo, o que parece explicar (a patuléia compreende isso?!) que em TODAS as regiões da cidade (fato que se repete Brasil afora) somos nós, os hexacampeões, a maioria absoluta. A mesma pesquisa ainda conclui que os torcedores do Fluminense são os mais preocupados com a forma física. Acho que basta. Mas tem mais, tem mais! Roídos de inveja e recalque, passaram ainda, os pó-de-arroz, a menosprezar a performance do Flamengo durante a entrega dos prêmios promovida pela CBF, essa senhora provecta, prima-irmã da FIFA, ambas bastante conhecedoras do que é promover festa e espetáculo e estúpidas no que diz respeito ao futebol e ao povo. Bem fez o Adriano que ignorou solenemente a papagaiada, preferindo comemorar na favela entre seus amigos de infância, sua família, sua gente. O resto, meus poucos mas fiéis leitores, é choro de perdedor que, em grave e agudo surto, comemora o que deveria ser motivo de vergonha;

* muito bacana a última edição do programa PROFISSÃO REPÓRTER, sobre a última rodada do Brasileirão 2009 (veja o programa, na íntegra, aqui). No programa, Caco Barcellos e Caio Cavechini mostraram os bastidores de Flamengo e Grêmio. O repórter Thiago Jock foi para Porto Alegre registrar a torcida do Internacional, que teria chances de superar o clube carioca e levar o título, se o rival gaúcho derrotasse os rubro-negros (é impagável, simplesmente impagável a cena que mostra um balofo colorado cantando "Inter do meu coração..." sendo interrompido pelo amigo, de radinho no ouvido, que diz "gol do Flamengo...", para em seguida mostrar o mesmo balofo (meu colega de banha humana), de olhinhos fechados, dizendo "gol do Flamengo, não, não...", a 1m05s do primeiro vídeo disponibilizado no link acima). Felipe Suhre registrou, em Curitiba, toda a tensão de Cuca e sua equipe na reta final. Eles precisavam de um empate para se livrar do rebaixamento - e conseguiram (motívio de alívio, apenas, não de festa). Felipe Gutierrez e Júlia Bandeira acompanharam a torcida organizada do Palmeiras. E as repórteres Gabriela Lian e Mariane Salerno, no estádio do Morumbi, acompanhando o último jogo do tricolor paulista, em tudo assemelhado ao tricolor de cá. Assistir ao programa já sabendo do final feliz, em casa, ao lado da mulher amada e de uma garrafa de Westmalle (aqui) foi, confesso, um programaço;

* a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, ontem, a criação da taxa de iluminação pública, mais uma mão-no-bolso do contribuinte, que é feito permanente e constantemente de otário pelos políticos, homens que não temem o povo por conta da postura passiva da população brasileira (e aqui refiro-me à carioca, especificamente). O (des)governador Sérgio Cabral, de mãos dadas com Eduardo Paes, os deputados estaduais e os vereadores cariocas (salvo raríssimas exceções!), não enfrentando nenhuma reação mais agressiva por parte do povo não vão, NUNCA, mudar o rumo da prosa. Bandeira branca na janela, abraço à Lagoa, movimentos pífios como tantos que já mobilizaram parte da população, denúncias patéticas que têm como alvo os peixes-pequenos desse grande aquário sujo, não vão fazer nem cócegas nessa quadrilha imunda que está a merecer, e não é de hoje, uma mais efetiva ação por parte do povo. Dá-me nojo a postura e a falta de compostura do Ministério Público, que seguramente sabe onde mora a coruja. Empreiteiros fazendo a festa (e aqui no Rio temos, por exemplo, a DELTA ENGENHARIA enriquecendo a corriola), o consórcio do metrô desrespeitando diuturnamente o pobre do usuário sob as barbas do Governo do Estado, o patético choque de ordem dando choque em quem não merece, e seguimos todos em paz fazendo exatamente o que a escumalha do poder mais deseja: sossego para que sigam com o assalto à luz do dia;

* quero, de novo, e com veemência, recomendar a quem me lê uma visita ao AL-FÁRÁBI, na rua do Rosário, comandado pelo Carlinhos, pela Evelin e pelo Abade Maurício. Além de ser um sebo fabuloso, lá se serve uma comida mais-que-honesta e - destaque dos destaques! - cervejas do mundo inteiro a preços que - vão e comprovem!!!!! - ninguém tem. Chegar lá e pedir uma dica ao Maurício (chamado de Abade por conta de sua autoridade no assunto como atestam Leo Boechat e Marcus Handofsky, nosso Hans) é garantia de delicioso enfrentamento da chamada crise belga. E mais não digo. À experiência, todos os que sabem o quanto isso é bom.

Até.

35 comentários:

Claudio Renato disse...

Edu e Léo,

Deixem a torcida do Fluminense em paz!

PS - O Sport de Recife está processando todos os meios de comunicação que se referirem ao Flamengo como hexa. Vamos observar como passa a se comportar a briosa mídia nacional de agora em diante.

Abraços!

Marcos Castro disse...

Edu, só uma coisa:

"O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente."

Abraço,

Marcos

Claudio Renato disse...

...E dessa pesquisa do Ibope pode se inferir que...A TORCIDA DO BOTAFOGO É A MAIS POPULAR DO BRASIL!!!

O IBOPE, DO BOM E VELHO CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO, BOTAFOGUENSE DE BOA CEPA!

Unknown disse...

Querido, você sabe o quanto torci para o Flamengo ser campeão este ano. Mas, verdade seja dita, vocês são penta e não hexa. A CBF e a Fifa nunca reconheceram a Copa União como o equivalente do Campeonato Brasileiro. O Sport Recife foi mesmo o campeão de 1987. Porém, ele também não foi campeão sozinho. Se a diretoria e a torcida do clube pernambucano tivessem boa memória, reconheceriam publicamente que o título daquele ano foi dividido com o Guarani, de Campinas. Na finalíssima, após terminar a prorrogação sem gols, a decisão foi para os pênaltis. Quando a disputa estava em 11 x 11, Sport e Guarani entraram num consenso determinando o fim da disputa e a divisão do título daquele ano. Não sou eu quem diz. A História o registra. Beijo!

Carlos Andreazza disse...

Cuidado, Marcos, com essas merdas que diz. Nem todo mundo leva fascismo na brincadeira.

Eduardo Goldenberg disse...

Claudio Renato: e quem disse que estamos tirando a paz da torcida do Fluminense, rapaz? Quem faz isso é a própria pó-de-arroz, obnubilada pelos delírios que cria para apagar a dura, duríssima realidade. Um abraço.

Bruno, querido: vou deixar seu comentário na mesma prateleira-recalque dos tricolores. Ou você respeita as velhas provectas? Beijo.

Andreazza: miraste bem a expressão facial do autor do comentário infeliz e fascista a que você se refere? Ele trata, segundo anunciado em seu perfil, de "assuntos legais". Seria legal ele repetir isso diante da massa rubro-negra, na Rocinha, por exemplo, onde nosso Leo Boechat bebeu às vésperas da grande final. Está aí, e sei que ele não fala por tricolores de boa cepa (que são poucos), a voz da mais podre, porca, escrota e fétida parcela da população brasileira. Um fraterno abraço.

Claudio Renato disse...

Andreazza,

A expressão citada pelo Marcos de Castro - QUE VOCÊ CHAMA DE MERDA - foi cunhada pelo genial e inesquecível Nélson Rodrigues. Foi Nélson quem disse que "o Flamengo tem mais torcida; o Fluminense tem mais gente."

O mesmo Nélson Rodrigues que disse que, se o Fluminense jogasse no céu, ele morreria só para lá ver o tricolor...

O mesmo ´Nélson que ao Flamengo disse fez uma declaração comovente:

"Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte:- quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então, intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável."

Marcos Castro disse...

Edu e Carlos, a frase é do Nelson Rodrigues!

Seria Nelson um tricolor de Boa Cepa?

Sem mais.

Abraços,

Marcos

Eduardo Goldenberg disse...

Ô, Claudio Renato, devagar com o andor. Vamos lá:

01) se de fato a frase é do Nelson - em que livro? -, fato que desconheço, o deselegante deveria ter se valido das aspas;

02) se de fato o bruxo da Aldeia Campista disse isso, não foi dentro do contexto podre do qual valeu-se o deselegante; e

03) de mais a mais, sempre digo isso por aqui: Nelson Rodrigues era mais eufórico, mais poético, mais vibrante, mais carioca quando falava do atual hexacampeão brasileiro.

Um abraço.

Eduardo Goldenberg disse...

Marcos de Castro: o bruxo da Aldeia Campista era e é (eu disse é) rubro-negro.

Claudio Renato disse...

Edu,

Nélson diz isso em uma de suas memoráveis crônicas no Jornal dos Sports. O Marcos, a quem não conheço, põe a frase entre aspas, mas não cita o autor. É uma frase relativamente famosa.

Então, vamos entrar naquela lengalenga: o Nélson é escroto porque apoiou o governo mais escroto da história do Brasil, o do Emílio Garrastazu Médici...Acho que não é o caso. Nélson é muito, infinitamente maior do que isso!

O blog hoje tá pegando fogo!

Eduardo Goldenberg disse...

Concordo... era muito maior que isso: ele era mesmo é Flamengo! Só um cego não percebe isso lendo o bruxo.

Claudio Renato disse...

Só se o Bruxo da Aldeia Campista, a quem você se refere, for o também inesquecível Mário Filho, flamenguista envergonhado, porque toda a família Rodrigues era tricolor de excelente cepa!

Marcos Castro disse...

Edu, o livro se chama "O PROFETA TRICOLOR" do Nelson Rodrigues.

Só mais uma coisa, só por uma frase que eu postei- que nem minha é- você veio com sete pedras na mão me chamando de "a voz da mais podre, porca, escrota e fétida parcela da população brasileira."

Só queria deixar claro que essa não deveria ser a melhor maneira de tratar um dos seus poucos e fieis leitores.

Deu para perceber que não existe diálogo nessa casa.

Vou começar a ler mais textos do "Fascista" Nelson.

Você não está lidando com um pitboy que comemorou o penta no Clipper!

Um abraço e boa sorte,

Marcos

Carlos Andreazza disse...

Ô, Claudio Renato: pouco me importa quem disse a frase, se o Marcos ou o Nelson. Da forma como foi aqui colocada, é merda fascista da pior qualidade.

Agora, por favor, me diga - porque conheço razoavelmente Nelson Rodrigues e jamais lera tal frase: de onde a tiraste, de que livro etc., e sob qual contexto?

Obrigado.

Blog do Ernestão disse...

Uau !!!! Edu, poe o meu comentário na mesma prateleira do Bruno ! O titulo de 87 foi realmente dividido!

Quanto a Nelson Rodrigues, este gênio, continua causando aqui na terra.

Grande abraço !

Ernesto
P.S.: Também torci para o Flamengo nesta final.

Carlos Andreazza disse...

E vou ser muito franco, Marcos: caso Nelson Rodrigues tenha mesmo escrito esta frase infeliz, duvido que o tenha feito com a intenção de que você se valeu.

Eduardo Goldenberg disse...

Marcos de Castro: vamos por partes.

01) continuo sem saber se esta frase foi dita pelo rubro-negro Nelson;

02) não vim com "sete pedras" na mão. Vim com seis. Como seis são os títulos do meu Flamengo;

03) a voz a que me referi, é evidente - com a mesma clareza que deixa transparecer o rubronegrismo rodrigueano -, é a que se vale da tal frase com o cunho que você bem sabe qual é;

04) aqui há, sim, muito e sempre, diálogo. Os vetos aqui são devidos a ataques despropositados ou feitos por gente que não dá a cara a tapa;

05) quanto mais você ler o Nelson mais há de concordar comigo;

06) e eu sempre soube que pitboy não me lê. Nem pensei ser o seu caso, até mesmo porque você é da turma tricolor, certo?;

07) perdendo um de meus poucos mas fiéis leitores demonstro ser, e assumo, um péssimo marqueteiro. Uma pena.

Seis abraços sem pedra.

Claudio Renato disse...

O Nélson Rodrigues é tão flamenguista quanto o Zico é tricolor...Quem dera para a torcida do Flamengo, quem dera ter para qualquer torcida do mundi ntre os seus um profeta como o Nélson!

Vale mais do que mil campeonatos!!!!!!!!!!!!!!!

Essa Edu, sinto muito..Não há tapetão que dê jeito.

Carlos Andreazza disse...

Claudio Renato, você sabe bem: chama o Eurico, acende um charuto, estoura uma champanhe - e quem sabe uma virada-de-mesa como aquela do Flu em 2000 não faz o Nelson virar Flamengo?

Marcos Castro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Claudio Renato disse...

Andreazza,

Muito mal informado você sobre o Fluminense

O Fluminense não tem rigorosamente nada a ver com a Taça João Havellange. Ele nem tinha força política para virar a mesa. E quer saber: eu queria voltar para a segunda. É o que falta para completar a nossa tríplice coroa! Como disse o Nélson, "se o FLUMINENSE fosse jogar no céu, morreria só para vê-lo jogar." E se o FLUMINENSE jogar no reino de Satã, um tricolor como o Nélson só pediria a Deus para ter tempo de cometer muitos pecados só para garantir lugar na ardente arquibancada do inferno!

PS - Com relação a sua pergunta, o Marcos respondeu que o livro é "O Profeta Tricolor". Mas esse livro é uma compilação de artigos que o dramaturgo escreveu para O Globo, o Jornal dos Sports e a Última Hora. Salvo engano, a comparação das torcidas ele fez no JS. Mas não estou totalmente seguro disso.

Marcelo disse...

Bruno e Ernestão,

A CBF diz que o campeão de 87 é o Sport. E a FIFA diz que o craque da copa de 98 foi o Ronaldo e não o Zidane, e o da Copa de 2002 foi o frangueiro alemão e não o Ronaldo.

Esses caras não entendem nada de futebol, vamos deixá-los de fora da discussão.

Abraço a todos

Coelho

Eduardo Goldenberg disse...

Marcos de Castro: é o primeiro - e último, até segunda ordem, que sou eu mesmo quem dá as ordens por aqui - comentário desse nível - baixo, sujo, desonesto - que eu publico aqui no BUTECO. Muito me surpreende que a discussão, sobre o futebol, descambe para esse campo. Triste, para dizer o mínimo, o seu papel. Destoa, olimpicamente, de tudo o que vinha sendo discutido na área. Cartão vermelho, Marcos Castro. Ou tarja preta, da censura, se você preferir, daqui por diante. Seis lamentos.

Carlos Andreazza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Goldenberg disse...

E encerramos por aqui, Marcos de Castro e meu caro Andreazza, por favor. Publiquei a ofensa do primeiro, a ele me dirigi como achei que devia fazer, publiquei a reposta do ofendido e - já que vocês se conhecem pessoalmente, pelo visto - passem a tratar do assunto entre vocês, por favor.

Carlos Andreazza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcelo Moutinho disse...

É curioso como este blog rubro-negro e hexacampeão não esquece o Fluminense...

Eduardo Goldenberg disse...

Moutinho, meu caro: não é possível esquecer daquilo de que sequer lembramos. Quem vem sempre aqui esculhambar o hexacampeão brasileiro (parabéns por seu reconhecimento) é a pó-de-arroz, que comemora, pateticamente, a sua campanha em 2009. Seis abraços.

Carlos Andreazza disse...

Informo que removi meus dois últimos comentários - que considerei desnecessários. E peço perdão ao Edu e aos leitores do Buteco pelos excessos.

Eduardo Goldenberg disse...

Eis a fidalguia rubro-negra. Saudações a todos.

Eduardo Goldenberg disse...

Andreazza: Marcos de Castro também excluiu seu comentário - e eu fico aliviado com isso. Um fraterno abraço.

Blog do Pian disse...

Poxa,

Vocês armam o maior auê no balcão e nem me convidam?

Sacanagem...

(Edu, ontem o acesso ao buteco fora negado lá do CPU da IV RA, estranho)...

Goldenberg, mire bem a face deste Marcos Castro. O sujeito tem a cara de holandês sulafricano de apartheid, não tem? É o branquinho de olhos azuis responsável pela crise, como bem disse nosso presidente Lula.

E digo mais: me parece sim ser um daqueles que troca sopapos no jobi!

Agora, que a torcida do Flu tem mais gente que a do Fla, ah, isso tem!

É um "ai, Jesus" isso aqui!!

Abraços de quem quer permanecer com meu Maradona Preto,

R.Pian

Daniel A. de Andrade disse...

Cheguei atrasado, ainda bem. Assim posso só rir, sem me arriscar a ser xingado de bobeira.

Edu, a pilha “time do leblon” (sabia que você ia detestar isso) funcionou. Fica bravo não, camarada.

Abs.,

Renata Werneck disse...

Do "tricolor" Nelson Rodrigues:

"O Flamengo tornou-se uma força da natureza e, repito, o Flamengo venta, chove, troveja, relampeja."

"Cada brasileiro, vivo ou morto já foi Flamengo por um instante, por um dia."

"Todo brasileiro é um pouco rubro-negro. A alegria rubro-negra não se parece com nenhuma outra. Não sei se é mais funda ou mais dilacerada, ou mais santa, só sei que é diferente."

"(...)A rigor só havia, em campos brasileiros, um único e escasso milagre, qual seja o da camisa rubro-negra. De fato, o que se sucede com a camisa do Flamengo desafia e refuta todas as nossas experiências passadas, presentes e futuras. Vejam vocês: – uma camisa que só falta dar adeusinho e virar cambalhota. Quando o time não dá mais nada, quando a defesa baqueia, e o ataque soçobra, vem a camisa e salva tudo. Diante dela, todos se agacham, todos se põem de cócoras, todos babam de terror cósmico. E vamos e venhamos: – como resistir a uma camisa que tem suor próprio, que transpira sozinha, que arqueja, e soluça, e chora? O Flamengo só perde quando não põe para funcionar o milagre da camisa.(...)"

Saudações.