"Se essa discussão fosse na zona sul, a histeria seria bem maior, podem ter certeza. As pessoas querem soluções para os problemas sociais que assolam a cidade e, ao mesmo tempo, não conseguem enxergá-las (principalmente) quando estão diante delas. Um dos desafios mais difíceis de qualquer gestão pública de habitação é a realocação (decente!) de pessoas que perdem suas casas em comunidades por conta de intervenções do poder público. E que se faça um registro rápido: por mais cruéis e desumanos que esses desalojamentos em favelas possam parecer, é importante conter o crescimento de construções irregulares em áreas de proteção ambiental (APA). Importante para o município e para a própria família que ali se instala, já que está mais do que sujeita a deslizes, desabamentos e outros incidentes naturais. Volto. A possibilidade de se conseguir um terreno para a construção de um complexo habitacional é louvável. Deixe que reclamem, deixe que falem. A Tijuca jamais deixará de ser nobre por conta de uma construção desta natureza. Muito pelo contrário. Vou tentar voltar com novidades."
Anseio, pois, pelas novidades que há de nos trazer o Pian, administrador regional da 4a. Região Administrativa e leitor ferrenho do BUTECO. A coisa, meus pouco mas fiéis leitores, é grave e é gravíssima.
Comandado por um cidadão que bradou "quem estão chocados somos nós" (vejam aqui, numa demonstração de equívoco muito além do simples equívoco de concordância verbal) esse grupelho destila ódio contra uma proposta séria e saudável (salubérrima, eu diria) do Secretário Municipal de Habitação, Jorge Bittar.
Peço ao Pian que faça chegar ao Subprefeito da Grande Tijuca, Luiz Gustavo Martins Trotta, e mesmo ao Secretário Municipal de Habitação, Jorge Bittar, o que vem ocorrendo com relação a esse caso.
Com bandeiras-chavões as mais repugnantes (tomem nota!) como "(...) moro exatamente em frente ao Carrefour, da janela da minha sala vejo o interior do mercado e da janela do meu quarto vejo o Morro do Borel (de camarote). Então as duas vistas mais usadas por mim dentro da minha residência vão ter vista pra favela?? Isso é errado, isso não é normal.", "Tá com pena? Leve para morar com você!!", essa gente não há de ter êxito.
Falam mal do bairro (como falam mal do bairro...) simplesmente porque só têm olhos para o próprio umbigo. A Tijuca, suas esquinas e seus bares (tão perseguidos pelo mesmo grupelho), seus bares e sua gente, sua gente mais simples, é infinitamente maior que esse pernicioso conjunto de pessoas que se vale do título GRUPO GRANDE TIJUCA.
Deram agora de mentir a meu respeito dizendo que eu ataquei "pessoalmente membros do grupo de forma grotesca, sem educação, sem respeito". Muitas mentiras, aliás, numa única frase: não conheço nenhum deles pessoalmente (razão pela qual o ataque é fruto da fantasia persecutória típica de fascistas); não agi, conseqüentemente, nem de forma grotesca nem sem educação (não saio de casa sem ela). Agora, respeito, francamente... não tenho NENHUM (com a ênfase szegeriana) respeito por gente dessa laia.
Não passarão!
Até.
ps: todo e qualquer comentário anônimo será ignorado e evidentemente não publicado.