* eis que estão definidos os vencedores da promoção que sorteou, através do resultado do jogo do bicho das 18h de ontem - vejam aqui -, três pares de ingressos para o show de hoje à noite do grande Benito di Paula. A Betinha, que ficou em primeiro lugar, cedeu seus ingressos para o Leo Boechat. Meu pai, que ficou em segundo lugar (e não fosse a lisura do sorteio diriam que foi tudo armado!), cedeu seus dois ingressos para seu filho do meio, meu irmão, o Fefê. E Dudu Sarmento, que até então não ganhara qualquer espécie de sorteio na vida, ficou com o último par sorteado. Agora é contar as horas para hoje à noite, quando a CHURRASCARIA GAÚCHA vai viver, não tenho dúvidas, uma noite histórica;
* por falar em noite histórica, foi histórica, também, a tarde do dia 20 de janeiro, na rua do Ouvidor, que guarda o axé dessa cidade. Comemorou-se, ali, o aniversário da mais carioca das livrarias, a FOLHA SECA, o lançamento do livro CANÇÕES DO RIO, organizado pelo Marcelo Moutinho e o dia do padroeiro da cidade, São Sebastião, que é Oxóssi por essas bandas. Dia que começou com a oferta de axoxó pra caboclada, preparado na noite da véspera, com uma comovente ida à igreja dos Capuchinhos, na Tijuca - e como é lindo ver o ritual daquele povo, devoto de São Sebastião... - e com a presença na Ouvidor, antes mesmo de começar o furdunço. Inúmeros amigos (nomeá-los seria uma tarefa inglória) comovidos com o encontro, com o momento, na celebração da graça de vivermos aqui, na mais bacana cidade do país;
* fiquei, confesso, impressionado com a populariade do Felipinho Cereal entre os campineiros, que fizeram intensa campanha, em vão, para que o pequeno grande homem ganhasse um par de convites na promoção de ontem, sobre a qual já falei hoje. Inevitável foi lembrar da frase do Simas sobre a questão, muito parecida com a famosa frase do Nelson Sargento referindo-se ao Cartola: o Felipinho não existe, ele é criação do Edu. Fiquei - fico - me perguntando se não é verdade. Mas não é. Ele existe, de verdade, mas é um tremendo personagem criado por ele mesmo. Vejam vocês, eu que não costumo ter vergonha dos meus... Mas na quarta-feira, após o furdunço da Ouvidor, fui com o dito cujo jantar no GALETO COLUMBIA, portentoso restaurante na esquina da Haddock Lobo com a Afonso Pena. Ele já estava naquele estado, falando em javanês. E durante o jantar (frango assado, farofa à brasileira e batatas portuguesas) iniciou-se o jogo entre seu America e o Vasco da Gama. Notem que ele sequer se lembrava do jogo. Mas foi ver o troço na TV pra começar a gritar, feito um possesso, batendo os talheres no prato, "sangue!, sangue!" e outros bichos. Diante dos olhares de intensa piedade de toda a assistência - a esquina estava lotada - pedi a conta, paguei e sumi. Voltei a pé pra casa lembrando do que sempre diz sua irmã mais nova: ele sempre foi Vasco da Gama. Um dia, depois de ler o BUTECO, por razões que ninguém explica, achou bacana começar a se dizer torcedor do America. Caso clínico, seguramente. Mas que faz - eis o que eu queria lhes dizer diante do sucesso que faz no interior de São Paulo - um tremendo sucesso. Nesse ponto, um marqueteiro de si próprio, com êxito. Aos leitores de Campinas, uma lamentável notícia. O querido de vocês, que se diz tão fã do Benito di Paula, disse-me, há pouco, que não sabe se vai ao show. O que prova que, de certo modo, a justiça foi feita;* por falar em noite histórica, foi histórica, também, a tarde do dia 20 de janeiro, na rua do Ouvidor, que guarda o axé dessa cidade. Comemorou-se, ali, o aniversário da mais carioca das livrarias, a FOLHA SECA, o lançamento do livro CANÇÕES DO RIO, organizado pelo Marcelo Moutinho e o dia do padroeiro da cidade, São Sebastião, que é Oxóssi por essas bandas. Dia que começou com a oferta de axoxó pra caboclada, preparado na noite da véspera, com uma comovente ida à igreja dos Capuchinhos, na Tijuca - e como é lindo ver o ritual daquele povo, devoto de São Sebastião... - e com a presença na Ouvidor, antes mesmo de começar o furdunço. Inúmeros amigos (nomeá-los seria uma tarefa inglória) comovidos com o encontro, com o momento, na celebração da graça de vivermos aqui, na mais bacana cidade do país;
* e pra fechar... o Sérgio Guerra é ou não é um babaca? Mais um golaço do Lula - é como eu gostaria de encerrar.
Até.
12 comentários:
O mais incrível, Edu, o mais extraordinário, é que mesmo com toda a torcida campinense e concorrendo com várias milhares, nosso nobre Felipinho não ganhou os ingressos!
Moutinho, quem perdeu mesmo foi o Benito de Paula. Vai deixar de conhecer um dos melhores "personagens" do Edu no show de hoje à noite.
Felipinho para vereador em Campinas é barbada.
Abraço
Coelho
Edu, meu irmão (tenho certeza de que posso chamá-lo assim). Aceito tudo o que escreveste, menos dizer que achei bacana ser torcedor do America. Isso não. Fui Vasco na infância, bem moleque, quando não entendia de futebol. Depois, quando vi quem mandava no pedaço, e por causa de meu falecido pai, tive a inteligência de tornar-me America. Sou America e Tijuca, e isso ninguém tira de mim.
Agradeço aos Campineiros, de coração, e fiquem certos que aparecerei logo logo por aí.
Beijo.
Edu
Com orgulho puxei a fila pro Felipinho,sem conhecê-lo o cara é mesmo uma figurassa ! O professor Simas realmente tem razão: O cara não existe mesmo, é cria sua...
Agora, depois desta campanha o cara não vai ao Show? Leva ele amarrado e de preferência de pijamas !!!!
Abração
Ernesto
Quero ver, Filipinho, quero ver! Lembra que te falei que você era um Judasporque sempre ia à São Paulo e nada de Campinas? Bora logo! Essa cidade é sua também!
E trate de ir ao show! Tire muitas fotos!
Beijo.
Vai ter linha expressa Campinas-Tijuca. Tá no PAC. Vai se chamar Transviadônica.
Pô Zé !!!!
A transviadônica liga Campinas a Pelotas !!!!!!!
Que maldade, José Sérgio, aqui isso, imagina!
Que má fama esta que nos persegue!
Até onde eu sei (e eu sei muito pouco, essa é a verdade) o Felipinho é BOTAFOGO!
E a minha vereadora em Campinas é Lysis Pupo, a Rainha de Viracopos.
(Bom cupincha que sou, tenho candidatos em todo o país)!
Vocês não entenderam. A rodovia supracitada seria em homenagem ao James Dean e à Juventude Transviada que transita entre a (praça) Barão de Drummond e o (bairro) Barão Geraldo...
Pian,
Pergunte a qualquer campineiro quem é a Lysis, que não obterá resposta.
Pergunte em qualquer buteco de Campinas quem é Felipinho Cereal e ouvirá histórias inacreditáveis do rapaz.
Em Campinas quem dá as cartas é o Felipinho.
Abraço
Eu acredito, Marcelo.
Eu acredito.
Um abraço,
R.Pian
Postar um comentário