22.1.10

SALVE MARTINHO DA VILA!

Salve Sérgio Cabral, o pai, que em belíssimo texto publicado no jornal O GLOBO de hoje homenageia Martinho da Vila, autor do samba que fará Noel Rosa baixar na avenida na segunda-feira de Carnaval, e que você pode ouvir mais abaixo. Cliquem na imagem para ampliar e ler o texto.

texto de Sérgio Cabral publicado no jornal O GLOBO de 22 de janeiro de 2010
Até.

54 comentários:

implacavel disse...

Belissimo texto do Cabral "o original".

implacavel disse...

Goldenberg,
esse texto do Cabral "o original" põe por terra qualquer discursão sobre se o samba do Martinho é ou não um plágio do autor no próprio autor.
o que o Cabral escreveu é definito e ponto final!!!!!

Felipe Millem disse...

Belíssimo texto.
"Pra tudo se acabar na quarta-feira" me arrepia ainda até hoje.

Claudio Renato disse...

É UM TAPA NA CARA DESSES FILHOTINHOS DA DITADURA, QUE ANDAM FALANDO BOBAGENS SOBRE O MAIOR SAMBISTA VIVO DO BRASIL!

Olga disse...

Não acho que o texto do Cabral põe por terra as questões quem vêm sendo levantadas em torno do artista. O que o Cabral falou sobre o grande Martinho(artista genial e um homem, até prova em contrário, com história de vida ilibada), qualquer pessoa que acompanha, um pouco que seja, a obra e a vida do artista, já sabia.

Eu, admiradora do artista, da pessoa, da história, quase sempre imparcial(quase perdi um amigo, por conta do imbróglio do desfile de 2006), desejo e espero que a questão seja esclarecida.

Eduardo Goldenberg disse...

Ricardo: o próprio Martinho já esclareceu a questão. Na minha opinião, as pessoas estão querendo descobrir cabelo em ovo. Um abraço.

Felipe: a obra do Martinho, meu caro, é toda ela de arrepiar. Forte abraço!

Claudio Renato, caríssimo: a questão - como disse acima - é essa, estão em busca de cabelo em ovo. Abraço.

Olga: a questão que você quer ver esclarecida, permita-me, já foi esclarecida pelo Martinho. O troço dá pano pra manga, é verdade, mas você não acha que, p.ex., os herdeiros do Gracia chiariam se fosse tudo como estão dizendo por aí que é? Há que se apurar as coisas todas com calma, com isenção, sem rancor e sem espírito armado. Eu, um pacífico - como você pode atestar - acho que está havendo um tremendo exagero e, mais que isso, uma bárbara injustiça. Beijo.

Carlos Andreazza disse...

Claudio Renato, seu escroto, sei que se refere a mim, e te convido a dar esse tapa na cara você mesmo - se for homem.

Filhote da ditadura? O que você sabe sobre mim, seu frouxo? Sou filho do meu pai e da minha mãe, gente honrada e que trabalha - e tenho orgulho da minha família.

Banque, agora, as suas palavras. Dê nome aos bois. Seja homem, porra.

Não venha usar o blogue dos outros para dar recado, seu babaca. Esta é uma boa oportunidade para você ganhar alguma publicidade para aquele seu blogue que ninguém lê. Aproveita.

implacavel disse...

Perfeito, Goldenberg....

Claudio Renato disse...

Andreazza, por mim você ficará falando suas grosserias sozinho.

Engraçado, você saber que eu tenho um blogue. Eu nunca disse isso aqui.

Os poucos que lêem meu blogue, pelo menos, não vão ter o desprazer de se deparar com idéias fascistas e raivosas.

Pergunte aos meus amigos, a quem me conhece, se sou escroto.

Não conheço você e sinceramente não tenho a menor curiosidade.

Desculpa, Eduardo Goldenberg.

Tapa na cara é figura de expressão. Eu não sou moleque de rua. Não fui criado assim. Se você acha que isso é ser frouxo...

Eduardo Goldenberg disse...

Claudio Renato: a mim você não deve desculpas, em absoluto. O dono do BUTECO só interfere nas questões pessoais entre seus freqüentadores quando a coisa suja demais... pra mim! Não tem de ser assim? Acho - e disse isso a ele, por e-mail - que o Andreazza errou na mão, mas isso aí é com vocês! Um fraterno abraço.

Carlos Andreazza disse...

Muito elegante agora, né?

Responde, cara: quem é filhotinho da ditadura? Diga, aqui, que não se referiu a mim?

Vem a este Buteco [que usa de escada], faz sugestões desonrosas a quem não conhece, chama de fascista quem discorda de você - e agora vem com esse papo de "figura de expressão" e "desculpa, Eduardo Goldenberg".

Banque o que escreveu, sem cinismo e sem molecagem.

(Sobre o teu blogue, lembro que você mesmo publicou - várias vezes - o endereço lá nos Tribuneiros, embora não fosse informação obrigatório; mas eu entendo: quer sem lido)...

Carlos Andreazza disse...

Edu, gostaria que o nosso diálogo privado - se queremos ter um - assim fosse mantido, por favor.

O cara pode discordar de mim à vontade, estou acostumado e vamos discutir etc., mas quero ser respeitado.

Respeitado. (E acho lamentável que o Buteco seja usado como escada para ataques à honra, sobretudo porque você obviamente sabia este cidadão se referia a mim).

Meu nome é Carlos Andreazza, sou neto do ex-ministro Mario Andreazza, mas parentesco e sobrenome não transferem erros e acertos de qualquer espécie - e não vou admitir que um sujeito que desconheço venha me chamar de "filhote da ditadura".

Eu sequer era nascido, porra!

Você me conhece, Edu. Não tenho de me apresentar e me defender. Não gostei do que o cara escreveu e reagi como quis. Sem me arrepender.

implacavel disse...

Ih...caracas!!!
Que confusão...
Pô, Andreazza o tiro saiu pela culatra, fui lá deu uma olhadinha e achei o blog do Claudio Renato interessante, rs.
Fique bravo não, cada um tem direito a manter sua opinião...
Um abraço!!!

Eduardo Goldenberg disse...

Andreazza, por partes:

01) não expus o que você chama de "nosso diálogo privado". Disse, apenas, o que repito agora, que acho que você errou na mão. E ponto;

02) não acho, também, que tenha havido qualquer ataque à sua honra. O comentário dele não fez referêcia a ninguém e, repito, quem se valeu de expressões desonrosas, aqui - convenhamos - foi você. O que não me impediu de publicar o troço. É assim num buteco de verdade, será assim aqui. E "filhotinhos da ditadura" - assim, no plural, inclusive - pode ser deboche, mas não é ofensa.

Abraço.

Ricardo: quem deu tiro aqui? Enlouqueceu?! Olha que o troço vai ricochetear pro seu lado! Aquele abraço.

Marcelo Moutinho disse...

Edu, eu sinceramente estranho que este blog, costumeiramente tão crítico, feche os olhos ao óbvio nesse caso.

Claudio: vc sabia que Moises, o presidente da Vila Isabel, foi torturador durante a ditadura? E se orgulha disso a ponto de manter, como nome, o condinome dos porões? Vc sabia que "o maior sambista vivo do Brasil" (autor, é bem verdade, de obras-primas do nosso cancioneiro, o que não o isenta de erros imensos como o de agora) é, agora, amigo do referido Moisés? Porque se é para avalisar a partir da questão da ditadura, o Moisés não é filho, é a própria, escarrada. E ver o MArtinho ao seu lado é, sim, de embrulhar o estômago. Como diz um antigo samba, pior cego é quem enxerga e não quer ver.

Claudio Renato disse...

Andreazza,

Existem milhares de filhotes da ditadura. Segundo o Brizola, o Collor era um exemplar perfeito!

Eu não sugeri nada a você. Sugeri?

E não tenho por que usar o Boteco como escada. Sou admirador do texto de Eduardo Goldenberg que, volta e meia, escreve com picardia, cinismo, molecagem, inteligência e muito bom humor. Por isso, me tornei leitor e comentador assíduo. Só por isso.

Agora, se me dá licença, preciso trabalhar.

Marcelo Moutinho disse...

Edu, onde o Martinho esclareceu? Li ele falando que só usou a letra (o que é mentira), e que o parceiro não fez nada (o que é, no mínimo, uma falta de respeito com o morto, que não opode contraargumentar).

Eduardo Goldenberg disse...

Ah, Moutinho, faça-me o favor... Essa discussão é tão tola - me permita - que nem dá vontade de seguir em frente... Incomodava a você o fato do traficante Escadinha mandar e desmandar na quadra do Império Serrano, maldosamente chamado de "Império do Pó" por grande parte da imprensa naquela época? Se levarmos a discussão pra esse lado - quem anda com quem, quem bebe com quem, quem é amigo de quem... - não sobra ninguém, e você sabe disso. A história do Martinho e do Moisés envolve muita coisa que ninguém aqui - pelo visto - sabe. Vamos beber um chope, meu caro. E eu te conto o que sei. Outro detalhe importante: pra quê - me diga, sob essa sua ótica - sua escola quer ir pro Grupo Especial, comandado pela LIESA, comandada - todo mundo sabe - pelo torturador Capitão Guimarães? Não é essa a regra do jogo?! Um abraço.

Carlos Andreazza disse...

Referiu-se a mim e você sabe, Edu; e, sim, atacou a minha honra, sobretudo pela falta de coragem em bancar o ataque e dar nome aos bois. Não gosto desse tipo de sugestão, que reputo covarde. E tampouco gosto da tua mediação no caso presente, que trata o comentário do sujeito como normal - "pode ser deboche"; pode!? - quando é evidente provocação ofensiva. (Mas, afinal, entendo a tua posição; sei que a patrulha contra a nossa boa "relação" é intensa etc.).

Eu peguei pesado mesmo, pesei na mão mesmo - foi intencional. E assino.

Abraço e perdão pelo "assalto" ao Buteco.

Eduardo Goldenberg disse...

Moutinho: peça pra algum colega seu, jornalista, investigar a coisa a fundo, ouvindo todo mundo. É melhor. No máximo posso te contar, pessoalmente, o que sei. Um abraço.

Claudio Renato disse...

Bom dia, Moutinho.

Sei tudo isso do Moysés. Não o conheço pessoalmente, mas é o que se comenta!

Agora, você está muito enganado quando diz que ele e Martinho são amigos, agora.

Eles se odeiam!

Um dia, conto os bastidores da escolha do samba do Martinho. Mas, pode ter certeza, esta sua informação está equivocada.

Carlos Andreazza disse...

Pra que tanto segredo?

Todo mundo sabe "a verdade"; mas ninguém fala...

A verdade é que, amando-se ou odiando-se, fizeram um acordo.

Como Moisés é um bandido vagabundo e não tem reputação a defender, só Martinho sai mal da história - eis a verdade.

********

Edu, Escadinha ou qualquer traficante em quadra de escola é caso de polícia; mas ele nunca botou um puto no carnaval do Império Serrano, como se vê [pela pobreza...], e tampouco foi eleito [ou imposto] presidente da escola.

Marcelo Moutinho disse...

Edu: sem dúvida incomodava a presença ds Escadinha. Sempre me incomodará esse tipo de presença, embora ainda menos do que o fato de o Poder Público negociar e delegar funções que deveriam ser PÚBLICAS a esses vagabundos. Repito: não acho tolo o fato de o Martinho ter ignorado seu parceiro no samba. E menos ainda a bizarra justificativa, que esbarra (e estou sendo gentil) no mau-caratismo. Isso nada tem a ver com o Império Serrano, mas como a escola foi citada aqui, vamos lá:
A Lesga, que hoje comanda o Grupo de Acesso com os mesmos métodos da Liesa, não lhe é melhor. Mas o Império, e vc sabe disso, não tem como derrubar uma estrutura dessas - que ainda conta com o beneplécito do Estado. Pois é: o mato parece sem saída. Mas não é por isso que vou ficar elogiando o que não deve ser elogiado.
E, repito, estranho muito a condescendência do Buteco nesse caso.
Mas vamos ao chope!

Eduardo Goldenberg disse...

Porra, Claudio Renato, até que enfim alguém que se apresenta sabendo da verdade! Abraço, obrigado!

Andreazza: discordamos também nesse ponto. Não acho que tenha sido ofensiva, apenas debochada. E num buteco, meu caro, repito, isso é permitido. E não me peça perdão pelo "assalto". Fique à vontade. O balcão é seu também. Abraço.

Marcelo Moutinho disse...

Claudio: Quando eu sento para tomar chope num bar é com amigo meu. Sobretudo, quando é ele quem paga, o que demanda intimidade. Vcrealmente acha que o Martinho foi correto ao apagar o nome do parceiro e ainda desmerecê-lo depois de morto?

Edu: vc, melhor do que eu, sabe que os jornais cariocas NUNCA publicariam uma matéria dessas.

Carlos Andreazza disse...

Com você tão empenhado em defendê-lo, Edu, o Claudio Renato pode mesmo trabalhar despreocupado... Que cousa!

Eduardo Goldenberg disse...

Pô, Andreazza, aí virou deboche de criança. O Claudio Renato, a quem tive o prazer de conhecer muito recentemente, gente da melhor qualidade, não precisa de ninguém para defendê-lo! Um abraço.

Carlos Andreazza disse...

Marcelo, que beleza de comentário - definitivo!

Carlos Andreazza disse...

Mas, Edu, a tua mediação está altamente contaminada pela boa impressão que Claudio Renato lhe causou... Rapaz, vou lhe dizer, nunca antes na história deste Buteco!

Repito, porém: eu entendo.

Abraço!

Eduardo Goldenberg disse...

Não, Andreazza, não está contaminada por nada. Reitero tudo o que eu disse - acho que quem faltou com a elegância aqui foi você. O que é - também repito! - permitido. E não crie mais cabelo em ovo. Não há nada para se entender além do que está claro! Abraço.

Carlos Andreazza disse...

Você, Edu, está muito "patrulhado". A minha amizade - a boa relação que temos - parece um constrangimento para você; e é isso que eu entendo: francamente, se dar bem com [e gostar de] um "filhote da ditadura", né!? O pessoal cai em cima... E é assim mesmo: querem ver o circo pegar fogo. É uma pressão de fato complicada; mas, repito, eu entendo.

Abraço!

Eduardo Goldenberg disse...

Olha, rapaz, eu vou dar - ao menos no que diz respeito a esse assunto bobo que você levanta, numa espécie de vitimismo inexplicável - meu último pitaco. Não há nenhum constrangimento no fato de mantermos nossa relação, seja ela qual for - não sou dado a qualificar esses troços. Esse constrangimento só existe - se é que existe - na sua cabeça. O "pessoal" - não sei a quem você se refere - não faz minha cabeça com relação a isso. Nossas divergências são evidentes - e maiores a cada dia, e serão ainda maiores nesse 2010 de eleições, não tenho dúvidas -, todo mundo as vê e eu, eu mesmo, quando tirei seu link aqui do BUTECO, falei sobre isso. Não há pressão nenhuma, trata-se também de fantasia sua. Não há, portanto, o quê entender. Um abraço.

Carlos Andreazza disse...

Sem esse papo de vitimismo, Edu, que isso não cola em mim. Vamos mesmo discordar muito em 2010, a cada dia mais - e espero que possamos manter uma relação ao menos respeitosa, que é, afinal, o que verdadeiramente temos.

Um abraco!

Amanda Dias disse...

Pô rapaziada, fui na rua nesse 'interim' tomar uma cerva antes do almoço e quando volto encontro esse charivari todo...

Goldenberg (êta nome sugestivo): Não quero que nada sobre para mim, simplesmente aproveitei o seu post e teci comentários a respeito da biografia do Martinho e do samba da Vila, não esperava esse auê...

Em relação ao desenrolar dos comentários, na minha humilde opinião fica provado mais uma vez que precisamos passar a limpo o nome período recente mais negro ou branco da nossa história política.

O Plano Nacional dos Direitos Humanos III, visa justamente apagar esses fantasma e dissolver a culpabilidade de cada um, seja de direita ou de esquerda.

Ninguém tem culpa de nada..de ser filho, filhote ou vitima da Ditadura.

O que precisamos na verdade é passarmos a limpo o nosso passado recente, para evitarmos que uma simples discursão a respeito de samba-enredo descambe para uma luta politica em que todos estão com verdade, inclusive o Martinho...

Abraços...

Eduardo Goldenberg disse...

O.K., Mandinha, comentário publicado. Mas seria bom que você se identificasse... Não costumo dar voz e vez a quem se esconde, sob qualquer pretexto. Um abraço.

Olga disse...

Sou suspeita pra dar opinião em tudo o que se relacionar ao amigo Andreazza, porque, como costumam dizer, até as pedrinhas portuguesas aqui do Centro sabem do meu enorme afeto por ele. Mas, não consigo não comentar.

O Claudio Renato não é ingênuo e nem desavisado, pois que lê o Tribuneiros e sabe que a pena do Andreazza costuma ser dura, e que ele jamais deixaria um comentário dessa natureza sem uma resposta à altura. Quando li o comentário, desculpa, não sou espírita, mas tava claro como água que se dirigia ao Andreazza, em intenção ao texto duro de ontem sobre o Martinho. Mereceu.

Claudio, não é nada pessoal, tenho simpatia por você, inclusive, leio o seu blogue. Apenas uma opinião.

implacavel disse...

Desculpe Goldenberg,

Mandinha é o nome da conta google da minha dileta filha...

Na verdade quem teceu os comentarios acima sou eu mesmo, Ricardo.
O novo internauta a interagir no Buteco.

Claudio Renato disse...

Olga, olá!

Obrigado pela referência simpática. A recíproca é verdadeira.

Você disse que mereci. O quê? Ataques grosseiros, feitos sem reflexão e sutileza, são bumerangues: voltam contra quem os desferiu.

Por isso que sou fã da ironia sutil e inteligente do Eduardo Goldemberg.

Carlos Andreazza disse...

Claudio Renato, o que você é a gente já sabe: um baita puxa-saco.

Mas precisa ser mais competente, ora: é: GoldeNberg!

Aprende, rapaz...

Mari disse...

Edu, você é o MAIOR! Sou sua fã e acho que, como sempre, você arrasa! Estou acompanhando!
Beijo e saudade!

Claudio Renato disse...

Andreazza, você é apenas um menino! Um menino mimado!

E agora, rapaz, acho que podemos parar por aqui.

Que não tenho mais paciência para gente como você, que só sabe destilar rancor e ódio.

Blog do Pian disse...

Caros,

Adorei a discussão.

Eu sou um desses que, mesmo sem (muita) maldade, coloca uma pressão na relação Andreazza/Goldenberg.

Mas o faço não para suscitar animosidades adversas e fomentar discórdias pessoais. Faço, talvez no intuito de um deleite pessoal, para promover um debate evidentemente antagônico e que beira o brilhantismo, dada a qualidade do texto e da mente de cada um.

(Essas eleições de 2010 prometem)!!

Claudio Renato, não o conheço e ainda não visitei teu blogue. No entanto, gosto das tuas intervenções no Tribuneiros e aqui no Buteco. Julgo se tratar de uma pessoa bem arrazoada e inteligente.

Assim como a elegantíssima Olga, também tive a certeza de que o "filhotes da ditadura" tinha como endereço certo a pessoa de Carlos Andreazza.

Achei um pouco provocativo, o que acarretou em uma dura resposta do imperiano.

Vale ressaltar que minha relação com o Andreazza - infelizmente - ainda limita-se a uma grande admiração que tenho pela sua inegável inteligência e capacidade escrita, além de termos grandes (eu diria ENORMES) amigos em comum, o que já nos rendeu poucas, mas muito boas, conversas de esquina na Dias Ferreira. (Você não queria que fosse na Uruguai, né, Edu)?

Portanto, não tenho lado algum nesta pendenga que não o do bom debate. (Bom debate esse que tem acontecido sim, tirando alguns exageros que são naturais em uma boa discussão).

Gostei muito da resposta do imperiano quando este argumenta que erros e virtudes não podem ser transferidos assim, de maneira apressada.

O Andreazza é, sem sombra de dúvidas, uma das mentes a serem lidas e ouvidas da nossa geração.

Digo isso sem exagero e sem o meu habitual puxa-saquismo.

Pagará ele (e não sei se o termo é o mais indicado) sempre por carregar um sobrenome que tem uma história por trás.


História essa, Claudio Renato, que tu terás parte apenas como eu, Goldenberg e os demais brasileiros que se interessam pelo nosso passado: privilegiados espectadores da trajetória da nossa recente democracia.

A família é por demais complexa para ser objeto de predicados apressados.

Coisa que talvez você tenha feito ou sugerido com o "filhotes da ditadura".

De resto, imagino que deve ser penosa a situação do dono deste nobre Buteco.

Mas é isso aí, Goldenberg.

É o preço que você paga por ser bem frequentado.

Um abraço,

R.Pian

Unknown disse...

Querido, eu não tinha o menor interesse de me meter nesta refrega, mas não posso deixar de comentar ao Pian, que disse o seguinte sobre o Andreazza:

Pagará ele (e não sei se o termo é o mais indicado) sempre por carregar um sobrenome que tem uma história por trás. História essa, Claudio Renato, que tu terás parte apenas como eu, Goldenberg e os demais brasileiros que se interessam pelo nosso passado: privilegiados espectadores da trajetória da nossa recente democracia.

Sou, garanto, bem mais moço do que todas as pessoas citadas no comentário e não aceito o papel de espectador da história referida. É por causa da abjeta e criminosa ditadura militar que saí do Rio de Janeiro e cresci em Campinas. Meu pai era tenente do Exército Carioca. E para não ter que torturar cidadãos brasileiros, afastou-se e levou consigo a família. Militar honrado, patriota, jamais sujou suas mãos de sangue. Preferiu recomeçar a vida em outra cidade, exercendo outra profissão, tentando assimilar o golpe, a mágoa, a decepção. Não quero julgar a família de ninguém e não voltarei a participar desta discussão. Apenas quero registrar que sou frontalmente contra a contemporizar quando o assunto é ditadura. E também deixar claro que não sou - quero quer que não somos - meros espectadores da história. Este passado ainda é muito recente. Para alguns, é ainda o presente.

Carlos Andreazza disse...

Claudio Renato, você, que é um senhor, eu sei, já não vai mais se livrar de certas dificuldades; mas precisa compreender que há meninos - mimados ou não - que não entubam a covardia e a frouxidão moral de gente como você, que não tem coragem de dizer o que pensa.

E entenda o seguinte, rápido: por quanto tempo você se dirigir a mim, sempre, direta ou indiretamente [como é do seu feitio], eu responderei.

Eduardo Goldenberg disse...

Franca e sinceramente, vamos ao resumo da opereta e acabou-se a discussão por aqui - ao menos nesse texto, que o troço já desbancou pra chatice, pro rame-rame, pra ladainha quase-histérica...

Antes, ao Pian: não, minha tarefa não é penosa. É ruim - confesso - assistir ao pau quebrando no balcão, mas quem tem um blog como esse, meu, tem que estar disposto a isso.

Já disse - e repito - que o Claudio Renato, a quem tive o prazer de conhecer recentemente através do meu xará Eduardo Carvalho, lançou a primeira pedra referindo-se a "filhotinhos da ditadura", o que incomodou sobremaneira ao Andreazza que, por sua vez, deu seu lance ofendendo o Claudio. Ora... eu disse - e repito - que a provocação do Claudio foi brincadeira (vá lá, de mau gosto...). O Andreazza optou pela ofensa direta e por uma proposta bizarra de duelo ao vivo - e sou obrigado a lembrar que são muitos os valentes cibernéticos, o que é triste.

Teria ele, Andreazza, coragem de propor o mesmo ao, p.ex., Moisés, presidente da G.R.E.S.U.V.I? Não, evidente que não. Em frente.

Pintaram vários camaradas apagando o incêndio, tentando apagar o incêndio, e o Andreazza - basta ler para se certificar disso - ficou falando sozinho, fazendo ameaças contra o moinho.

Veio o Pian, bom político que é, e pôs panos quentes demais. Meu mano Bruno Ribeiro, sentindo-se tocado pela fala fácil do Pian, retrucou.

E o Andreazza encerrou, antes desse meu pitaco, fazendo de novo de suas ameaças. O que reputo lamentável - digo isso de público por já ter dito isso a ele pessoalmente, por e-mail, vá lá.

Cara de temperamento quente (não entro mais a fundo por não conhecê-lo a fundo), ele já fez o mesmo com o Mitke - e pediu desculpas depois -, com o irmão de um grande amigo - e pediu desculpas depois - e meu papel aqui, no BUTECO, é também mediar o quebra-pau.

Ora.

Sejamos todos inteligentes pra perceber que esse troço não vai dar em nada.

Há vinhos de diversas procedências guardados em pipas diferentes, como diz o ditado. Fôssemos todos afins e as discussões aqui seriam enfadonhas.

Parece-me - até prova em contrário - que todos aqui tem ódio e nojo da ditadura, tem ódio e nojo do AI-5, promulgado na marra com a complacência de gente que cagou na cabeça do povo em busca de um projeto que só fez sufocar o País e mais de uma geração. Parece-me - até prova em contrário - que há gente de esquerda e gente de direita, gente que gosta e gente que odeia o povo, e é sempre possível dividir a mesa do bar se o foco for o que converge - e não o que diverge.

Curioso é que tudo isso tenha vindo à tona depois de uma discussão, que se arrasta por aí, blogs afora, sobre o melhor samba-enredo do Carnaval de 2010 (ou o segundo melhor, vá lá).

O que prova que é preciso inteligência e sabedoria para que não se misturem os ingredientes, sob pena de solar o bolo.

Blog do Pian disse...

Bruno Ribeiro,

Tua fala foi, de fato, uma boa resposta a minha. (Cada vez mais recheada de panos quentes, sobriedade exagerada e imparcialidade cretina).

Eu sabia que o termo "espectadores" poderia remeter a uma passividade que não encontraria composição com o engajamento intelectual dos frequentadores daqui, o que foi o teu caso.

Por isso me fiz do uso do "privilegiados", tentando - talvez em vão - conferir participação ao processo histórico.

Minha intençào foi só separar a família dessa pendega toda. Sua família tem sua história, assim como a do Andreazza, a do Goldenberg e a minha. Ponto.

(...)

Você, Goldenberg, está certo.

Esse assunto já se esgotou.

Um abraço,

R.Pian

Carlos Andreazza disse...

É mesmo tempo de encerrar isso tudo.

Minha posição aqui é simples: senti-me ofendido [já vou explicar porquê] e retruquei. É simples, repito. Bizarro é entubar sugestão de gente covarde. Eu não sou. E você sabe disso, Edu - e o tal vagabundo Moisés também, a quem já chamei, pessoalmente, de bandido. (Isso, porém, não interessa).

Vamos, de verdade, sem vaidade, ao que tenho a dizer...

Este teu último comentário, Edu - hostil, cheio de pequenas mentiras e omissões -, constrói, para mim, um cenário difícil. (Um cenário sobre o qual prefiro me resguardar)...

O que escrever diante do comentário de Bruno Ribeiro? Ele tem toda a razão. Não é? Ele defende e quer ver respeitada a história dele e dos dele, a dor deles. Não é? E tem toda razão!

Diante de uma história pessoal como esta, diante do que nos escreve o Bruno, que impotância tem essa discussão toda? Fica tudo mesquinho, pequeno...

A experiência pessoal de cada um - o sofrimento de cada um, esteja no lado que for - deveria ser respeitada. Sempre. (Cada um sabe onde o peso e a dor da história ferem, e com isso não se deve ser leviano)... Mas, aqui, aqui e, de modo geral, em todo o lugar, só a história de Bruno Ribeiro e de sua família merece respeito e consideração.

Por quê? Por que ele foi vítima - involuntária - de um período terrível?

E eu? Por quê, tendo nascido em 1980, tenho de me defender de barbaridades cometidas em 1968? Quem dá a um aventureiro qualquer o direito de me desonrar por tramas com as quais minha única relação é sanguínea? O cara quer me atingir e, no entanto, cospe na minha família - na minha memória? É isso?

Não mesmo. O cara pode me atacar, xingar e o escambau - mas pelas minhas idéias, que estão aí e são plenamente expostas e conhecidas, sem meias-palavras. No sangue, na família, aí não. Aí o couro come mesmo.

Vou lhe dizer, Edu... O comentário de Bruno Ribeiro - que humaniza a questão - veio em boa hora.

Lendo o depoimento dele, vejo que estou certo na minha posição e reforço os meus motivos para reagir ante a covardia do comentário de Claudio Renato - que, eu sei, não está sozinho. (E que é, eis a verdade, estimulado a escrever o que escreveu aqui, onde se sente à vontade; e, sim, Edu, eu te responsabilizo por isso, pela maneira desonrosa como fui tratado aqui).

Filhote da ditadura!?

É o cacete!

Deboche?

Uma ova!

Eu tenho família, tenho mulher, tenho irmãos - tenho avó, porra! (E a gente aqui em casa, todo mundo, a gente trabalha pácas, e nada - nada - nunca nos caiu do céu, de forma que me sinto especialmente ofendido por insinuações que você, Edu, tem feito).

Não pedi para nascer Andreazza e não vivi nenhum desses momentos pavorosos - asquerosos - da história nacional. Tendo ou não orgulho de meu nome, eu tenho!, não posso começar a vida - prestes a fazer 30 anos - carregando o peso de erros que não são meus; e isso, Eduardo Goldenberg, eu não vou admitir.

Eu, Carlos Andreazza, não sou signatário do AI-5 e jamais assinaria um crime como aquele - está claro?

Chega de maledicência!

Por motivos diferentes dos do Bruno Ribeiro, também eu quero ver a ditadura brasileira passada a limpo. Quero tudo aberto, escancarado - já! (Mas com justiça e ponderação, porque não se pode transformar em tribunal de exceção a necessária e urgente revisão histórica do país).

Por motivos diferentes, tampouco eu aceito que se contemporize com a ditadura.

Por motivos diferentes, este também é um período de sofrimento imenso para e mim e para os meus; mas, eis o que ora me importa, estou construindo o meu futuro, estamos todos aqui em casa - e não há aventureiro no mundo que vá me colar a carga nociva de responsabilidades que não são minhas.

Assim, encerro aqui a minha participação. Obrigado pelo espaço.

AOS QUARENTA A MIL disse...

Bom vamos lá!

Martinho é e sempre será, na minha opinião, um dos maiores no mundo do samba o quanto artista e o quanto homem, já o admirava por ser o cara do meio que melhor remunera seus músicos e não posso resumir toda a sua obra que considero magnífica em apenas um fato ligado a samba enredo , que aliás anda cheio de entendidos, escolados e mercenários (raça que odeio do fundo d’alma) mas escassos de poetas.

O entrevero nos bastidores de samba enredo envolvendo o Martinho é real e não podemos ignorar, fato que não lhe tira o mérito (pelo menos pra mim) em momento algum, pois não sou adepta dos pretensiosos que afirmam com muita propriedade que ninguém “nunca vacila” por toda uma existência. Agora, existiu , é fato, é verdadeiro doa a quem doer.

O Andreazza e o Moutinho são as únicas vozes (que conheço) a se manifestarem contra a podridão no meio das agremiações do grupo especial e de acesso e estão lá na quadra pronto a dar a cara pra bater e não é qualquer um que tem disposição pra isso , neste sentido fecho com eles, o que não significa que concordo cem por cento com o que os caras pensam , até por que acho o Moutinho por vezes meio esnobe e o Andreazza exagerado, odeio quando ele fala mal do Lula , mas em momento algum associo sua postura ou sua opinião com seu parentesco, se é uma coisa que tenho bastante , como pessoa comum (não sou jornalista , não sou política, não sou porra nenhuma) é discernimento .

Quanto a postura do Buteco Andreazza , foi correta ué !
Comentou no blog está sujeito a ser publicado, não entendi “deixar de fora”.

Ah! Pian , tirando o que foi falado por você sobre o Benito di Paula e Bebeto, o resto é vaselina purinha fofo!

AOS QUARENTA A MIL disse...

Eduardo?

implacavel disse...

......e zé fini!!!

Eduardo Goldenberg disse...

Andreazza: umas poucas palavras... ainda...

01) volto a abrir o bico porque você foi extremamente injusto;

02) sei que você se sentiu ofendido. E não lhe faltou espaço para retrucar a ofensa, faltou? E eu NUNCA disse que você não teve (ou não teria) coragem de chamar o Moisés de bandido, na frente dele ou não. O que eu disse é que você não teve (nem terá) coragem de convocá-lo para propor a ele o tapa na cara que você sugeriu ao Claudio Renato. Que fique claro;

03) se você prefere se resguardar com relação ao cenário construído a que você se refere, não posso dizer um "a" sobre isso. Não fui hostil, não contei pequenas mentiras e também não omiti nada. Que fique claro;

04) concordo com você, em termos, com relação à questão da história pessoal de cada indivíduo. É verdade que a história pessoal de cada um deve ser respeitada. Há histórias e histórias, personagens e personagens, e dizer mais sobre isso seria tão longo, tão cansativo, tão chato pra assistência, que me dá uma certa preguiça. O que eu não enxerguei, em momento algum - e por isso falei em procura de cabelo em ovo, lá atrás - foi desrespeito com a sua história ou com a história de quem quer que seja. Mas todos temos nossos rompantes e nossos exageros, e às vezes desrepeitando a história de cada um. Você pensa em respeito quando escreve "a cara porca e assassina de Che Guevara"? Conhece a verdadeira história desse samba do Martinho, ou pensou em sua história, antes de perguntar "de que lado você está, Martinho da Vila?"? Não, né?;

05) não enxerguei na expressão "filhotinho da ditadura" desonra alguma a você, à sua memória ou à sua família. SEMPRE - seja honesto, como você sempre se mostrou ser, e sei que às escâncaras, e sei que autenticamente, sem teatro ou falsidade, e concorde comigo - lhe disse sobre as dezenas, centenas de comentários que não publiquei aqui no BUTECO que continham as mais baixas ofensas a seu avô. SEMPRE lhe disse sobre os e-mails que recebo de leitores meus, a grande maioria desconhecida, contendo as maiores barbaridades, e SEMPRE lhe disse sobre minhas respostas, que agora repito: enquanto Carlos Andreazza freqüentar a minha mesa, seja ela a virtual, seja a domingueira ou qualquer outra, e ainda que assim não fosse, não admito que falem do avô do cara. SEMPRE disse a todos esses: valham-se de seus espaços, criem seus blogs, escrevam diretamente pro cara... Aqui, não! Mario Andreazza foi um homem público e todo mundo tem o direito de pensar o que quiser sobre o que ele fez ou deixou de fazer. Mas aqui, no BUTECO, na minha caixa de e-mails, não encontrarão amparo os que denegrirem, gratuitamente, o avô de Carlos Andreazza. Ou nunca lhe disse isso?;

06) a princípio, Andreazza, e os mais de 1.550 textos publicados neste blog atestam isso, todos aqui devem se sentir à vontade. Desde que não ultrapassem a linha que considero como limítrofe. Quando você foi, aqui, tratado de maneira desonrosa? Agora, com esse episódio? Cabe a mim respeitar o seu sentimento, e neste particular - ainda que tardiamente - peço-lhe desculpas, embora seja a coisa mais fácil pro boquirroto - errar, errar, errar, depois pedir desculpas. Mas repilo a acusação de ter sido fomentador ou incentivador do que quer que seja. Isso, não!;

07) não sou homem de insinuações, e peço que você as aponte (por aqui, por e-mail, por telefone, pessoalmente, você decide). Nunca insunuei nada a seu respeito. Não conheço sua família, não conheço a história da sua família - apenas aquele pouco que você já expôs, no blog. Logo, não posso - eis o verbo correto, não posso! - ter feito qualquer insinuação sobre isso. Que fique claro;

08) repilo sua acusação de maledicência;

09) e não há o quê agradecer. Você sempre terá espaço aqui, sempre que quiser. Ou não foi sempre assim?

Um abraço.

Carlos Andreazza disse...

Edu, você sempre foi honesto e leal comigo. Quanto a isso, é fato: sempre foi corretíssimo e mesmo amigo.

Não gostei da forma como a coisa foi encaminhada, pontualmente, neste post, e me senti desonrado pelas palavras de Claudio Renato e seus desdobramentos. Todos sabem que ele quis me atingir. Acho que, a propósito, a tua mediação não foi equilibrada - mas não posso, a considerar a sua postura habitual comigo, dizer que tenha sido de propósito. Não foi; mas não gostei, mesmo assim. Acho que o cara foi escroto, que você sabe que ele foi escroto - mas deixou rolar. Ok. É do jogo. (E eu sei jogar; tô na chuva mesmo).

A maledicência, que fique clara, não é tua - mas dos, muitos, que ficam jogando gasolina no incêndio. E, por favor, me perdoe se li de forma errada algum comentário teu. A verdade é que, até o presente momento, repito, você sempre se comportou de maneira escorreita comigo, digna, clara, e é injusto dizer - friamente pensando - que você tenha feito alguma insinuação contra mim ou os meus.

Por fim, continuo me sentindo à vontade nesta Casa, onde sempre tive espaço para me expressar. Igualmente, sigo pronto e disposto para me sentar sempre à mesa contigo - mas, da mesma forma, estou e estarei disposto a reagir quando me sentir atacado.

Um abraço.

Claudio Renato disse...

Caro Edu,

Em que momento citei a família de alguém? Onde? Como?

Bom, a TV Globo está preparando uma homenagem espetacular para o Martinho da Vila, na semana de carvaval. Se tudo der certo, será inesquecível!

Vai ter gente se roendo de ódio e de rancor!

Vida longa à Vila Isabel, à Portela, à Beija-Flor, ao Salgueiro, ao Império Serrano, à Portela, à Imperatriz Leopoldinense!

E, como diz o filósofo Gilberto Gil, sigamos "louvando o que bem merece, deixando o ruim de lado."

Eduardo Goldenberg disse...

Claudio Renato: citar, citar nominalmente, você não citou. Mas quando escreveu "filhotinhos da ditadura" - como a extensa discussão, e chega, chega!, deixa claro - o Andreazza, alvo evidente de sua provocação (que ele tomou como ofensa), sentiu-se ofendido, rendendo esse imbróglio todo.

No mais, é isso: deixemos a GRANDE RIO de lado.

Um abraço.