Corria o ano de 2008. Paulo Ramos era o candidato do PDT à Prefeitura do Rio de Janeiro, partido que morreu junto com Leonel de Moura Brizola, o maior de todos. Meu mano Bruno Ribeiro costuma dizer que eu tenho mais afilhados que a saudosa Zilda Arns. Pois uma de minhas afilhadas (são onze, até o momento!) foi deixada sob meus cuidados durante um final de semana daquele ano. Foi quando aproveitei para submetê-la a uma pequena sessão de doutrinação política. Eu disse a ela que gravaria um filminho para exibir na TV durante o horário político, e ela ficou toda prosa (vocês sabem como são as crianças...). Passamos o pequeno texto e partimos para as gravações. Pela expressão da criança - tadinha... - depois de três tentativas, pode parecer a vocês que não obtive êxito (sua expressão de desânimo é capaz de fazer chorar o mais fanático dos correligionários...). Mas não é verdade. Hoje, em 2010, perguntem a ela quem é o maior político de todos os tempos e vocês ouvirão:
- Brizola!
Até.
- Brizola!
7 comentários:
Brizola, sempre! Agora, é Lula!
Meu Deus!
Sensacional!
Você se supera, Edu!
Beijo.
Hahahahahaha! Mas ela fala "Paulo Ramos" com a maior tristeza. Só mesmo o amor pra fazer com que esta afilhada não revelasse então q se pudesse teria votado na Jandira.
Edu querido! Já ri de me dobrar! Agora, fala a verdade: sua linda afilhada Ana Clara quis passar outro fim de semana com você? Bjs.
Como assim, Renata? Anote aí. Domingo eu a peguei às sete da manhã para um banho de cachoeira na Tijuca. Disse a ela, no trajeto (ela mora na Barra):
- Sabia que na Tijuca tem um pavão que fala e que conversa com a gente?
Ele olhou-me com olhos de "ai-meu-Deus".
Passei em frente ao BAR DO PAVÃO. Chamei por ele, que não estava. Veio a dona Jô, mulher dele:
- Oi, dona Jô. A Ana, minha afilhada, não acredita que aqui tem um pavão que fala... Não tem?
E ela:
- Tem, claro! Mas ele só chega às dez horas.
E ela, do banco de trás:
- Dindo?
- Oi, amada.
- Você é maior dindo do mundo, e a Tijuca é o melhor lugar que tem.
Que tal?
Edu,
um dia fui a um jogo do Botafogo no Maracanã [antes da era Engenhão] e estava lá, como sempre, de pé, já dentro do anel, olhando o campo. Chegou um garoto e estendeu uma faixa onde estava escrito "Heleno vive!". Comecei a chorar compulsivamente.
Diante do seu balcão imaginário, não me resta outra alternativa a não ser estender a minha faixa, também imaginária, onde se lê:
"Brizola vive!"
Obviamente com a sua permissão.
Beijo,
Dudu.
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