Terminou ontem, com a entrega dos prêmios, o festival da maionese Hellmann´s, o COMIDA DI BUTECO. Não fui e não gostei. Mas gostaria - ou eu não teria recebido de um de meus ídolos o epíteto de polemista - de dar meus pitacos.
Ontem mesmo, trocando mensagens com quem esteve na festa, tive a certeza de que o troço foi mesmo um horror, que acabou por coroar com tintas fortes de coerência o equívoco que é (foi) um festival nos moldes propostos pelos organizadores.
Quem foi o apresentador da festa? Eri Johnson, e não me parece necessário prosseguir quanto a isso.
Havia - tirem as crianças da sala! - uma loja do BOB´S (vocês não leram errado!) no espaço que pretendia elevar o nome do botequim.
Ainda há pouco, lendo o blog do Juarez Becoza, deparei-me com três comentários:
"Nome: Raphael Vidal - 18/7/2010 - 20:31
Juarez, apesar da bela festa, absurdo foi a organização da festa não cumprir com a promoção dos 4 chops por R$ 16,00 como dito no site. Alegaram que a promoção só valia para as edições nos outros Estados. No entanto, esta promoção estava divulgada especificamente para o evento de ontem, no Rio de Janeiro. Eu e mais dois amigos tivemos um desfalque de R$ 40 por conta disso. Falta de respeito com o público logo num evento que deveria prezar pela simpatia, cordialidade e honestidade, tanto proclamadas pelos botequins cariocas. Fica a dúvida se vale ir ao PROCON, afinal, também não deram nota fiscal para ingresso e para todo o consumo do evento."
Acho que vale, Raphael Vidal. Não sei se exatamente no PROCON, mas vale interpelar a empresa. O nome disso é propaganda enganosa. Das mais feias.
"Nome: João Claudio M. Tavares - 18/7/2010 - 23:11
Sei não, hein, Juarez. Primeiro lugar pra um petisco com requeijão e maionese? Num evento que o principal patrocinador é a Hellmann´s isso fica bem esquisito. Tinham pelo menos 5 melhores."
Também acho, João Claudio. Também acho.
"Nome: José Raimundo Padilha - 19/7/2010 - 10:45
Juarez, queria deixar registrado meu protesto pelo preço de R$ 50,00 por cada ingresso. Eu, e muita gente que conheço, deixamos de ir por este motivo. Minha mulher e eu pagaríamos R$ 100,00 apenas para poder entrar. Não acho isso vantajoso para os bares que querem divulgar seus petiscos para o grande público."
O preço - convenhamos - é acintoso. Mas é o que menos chama a atenção.
Um festival que incentiva o uso de um salgadinho indutrializado nas receitas para criar um prêmio paralelo, que incentiva o uso de maionese nas receitas que disputam os prêmios, que permite uma lanchonete na festa que encerra a coisa toda, que chama o arroz-de-festa Eri Johnson para ser o apresentador, franca e sinceramente... como bem disse um amigo com quem dividi mesa ontem no fabuloso RIO-BRASÍLIA, o festival já virou piada e não merece ser levado a sério.
Encerro por hoje deixando com vocês a conta do RIO-BRASÍLIA de ontem à tarde. Éramos cinco à mesa.
E há quem tenha pagado, feliz, R$ 50,00 só pra escorregar na maionese.Ontem mesmo, trocando mensagens com quem esteve na festa, tive a certeza de que o troço foi mesmo um horror, que acabou por coroar com tintas fortes de coerência o equívoco que é (foi) um festival nos moldes propostos pelos organizadores.
Quem foi o apresentador da festa? Eri Johnson, e não me parece necessário prosseguir quanto a isso.
Havia - tirem as crianças da sala! - uma loja do BOB´S (vocês não leram errado!) no espaço que pretendia elevar o nome do botequim.
Ainda há pouco, lendo o blog do Juarez Becoza, deparei-me com três comentários:
"Nome: Raphael Vidal - 18/7/2010 - 20:31
Juarez, apesar da bela festa, absurdo foi a organização da festa não cumprir com a promoção dos 4 chops por R$ 16,00 como dito no site. Alegaram que a promoção só valia para as edições nos outros Estados. No entanto, esta promoção estava divulgada especificamente para o evento de ontem, no Rio de Janeiro. Eu e mais dois amigos tivemos um desfalque de R$ 40 por conta disso. Falta de respeito com o público logo num evento que deveria prezar pela simpatia, cordialidade e honestidade, tanto proclamadas pelos botequins cariocas. Fica a dúvida se vale ir ao PROCON, afinal, também não deram nota fiscal para ingresso e para todo o consumo do evento."
Acho que vale, Raphael Vidal. Não sei se exatamente no PROCON, mas vale interpelar a empresa. O nome disso é propaganda enganosa. Das mais feias.
"Nome: João Claudio M. Tavares - 18/7/2010 - 23:11
Sei não, hein, Juarez. Primeiro lugar pra um petisco com requeijão e maionese? Num evento que o principal patrocinador é a Hellmann´s isso fica bem esquisito. Tinham pelo menos 5 melhores."
Também acho, João Claudio. Também acho.
"Nome: José Raimundo Padilha - 19/7/2010 - 10:45
Juarez, queria deixar registrado meu protesto pelo preço de R$ 50,00 por cada ingresso. Eu, e muita gente que conheço, deixamos de ir por este motivo. Minha mulher e eu pagaríamos R$ 100,00 apenas para poder entrar. Não acho isso vantajoso para os bares que querem divulgar seus petiscos para o grande público."
O preço - convenhamos - é acintoso. Mas é o que menos chama a atenção.
Um festival que incentiva o uso de um salgadinho indutrializado nas receitas para criar um prêmio paralelo, que incentiva o uso de maionese nas receitas que disputam os prêmios, que permite uma lanchonete na festa que encerra a coisa toda, que chama o arroz-de-festa Eri Johnson para ser o apresentador, franca e sinceramente... como bem disse um amigo com quem dividi mesa ontem no fabuloso RIO-BRASÍLIA, o festival já virou piada e não merece ser levado a sério.
Encerro por hoje deixando com vocês a conta do RIO-BRASÍLIA de ontem à tarde. Éramos cinco à mesa.
Até.
10 comentários:
A Petisqueira Martinho Petisquim, feita com maionese e requeijão (isso mesmo, juntos) tá mais com cara de comida feita pelo Paulo de Oliveira no Larica Total.
Profundamente lamentável.
Edu, é nosso dever valorizar um boteco como o Rio-Brasília. Sempre! Fui lá na sexta-feira com a patroa. Saudei o Jorge por sua iniciativa. E o bolinho de aipim com carne-seca? Fenomenal!
Edu, o festival é de comida.
De buteco, não.
E maionese quem fazia era a minha avó, com azeite extra virgem português. Essa de vidrinho eu não gosto.
Quanto ao Bob's, meu deus....
abração de Niquíti.
Quero aproveitar para denunciar o Petisco da Vila pelo estelionato, assalto mesmo...Quem é da Vila não vai mais ao petisco. E por quê? Sexta, um amigo que não via a muito tempo me telefonou para a gente se encontrar lá no bairro. Insistiu que queria ir no Petisco, porque tinha carregado o cartão vale-refeição e pagaria a conta com gosto. Insisti, insisti, mas o amigo bateu o pé. Foram seis chopes, dois copinhos de feijão, uma porção (ruim) de carne seca, três cubas livres. Preço: 186 reais...No dia seguinte, fui ao Capelinha e pedi para me fazerem um cálculo daquela conta, com os dez por cento. No Capelinha, a gente pagaria R$ 75. Menos da metade! O Petisco, que abrigou malandros históricos como o Perna, virou cemitério de otário...Parei com eles!
Claudio: é assombroso seu relato. Mas tem anos que eu não vou lá, salvo num dos ensaios da escola, no começo do ano, quando encontrei-me justo contigo. Há muito que belmontizou. Não tem cheiro de buteco mais. Um forte abraço.
Triste mesmo! Aproveitamos em quanto é tempo! Qualquer dia buteco mesmo só na página 27 de algum livro da Saraiva.
Ontem fui no Gato de Botas na Torres Homem em Vila Isabel com meu pai. Comemos a verdadeira comida de buteco... 1/2 porção de moela ao molho, 1/2 porção de pernil fatiado, 1 porção de aipim frito, acompanhadas de 6 geladíssima Black Princess.
Total da conta: R$ 42,00
Na semana anterior meu velho foi com um amigo ao Peti$co da Vila, comeu uma lula e beberam 3 chopps cada um... conta: R$ 150,00
Ô, bcmfreitas: qual seu nome? Como devo chamá-lo? É isso mesmo, né? O Claudio Renato já havia feito o alerta. E esse buteco é demais. Salve, o seu Agostinho, que de otário não tem nada! Abração.
Eduardo, não entendi bem o retorno do Rio Brasilia. Alguém comprou o buteco e reabriu ?? Lembro bem da tristeza na época em que fechou o bar.
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